sábado, 31 de dezembro de 2016

Quero ver o 'pipôco' do trovão Balançando o Sertão de ponta à ponta.


É bonito o carão fazendo farra
No baixio, depois que a chuva desce
E o tecido da nuvem quando tece
Um lençol para o sol deitar na barra...
Festejando o silêncio da cigarra
Uma flor dançarina fica tonta
Embebida de orvalho porém, conta
Cada gota do céu que cai no chão
Quero ver o 'pipôco' do trovão
Balançando o Sertão de ponta à ponta.

MOTE: Zé de França
GLOSA: Francisca Araújo

DESAFIOS À VISTA


Termina hoje mais um ano do calendário gregoriano. Muitos não tiveram a ventura de vê-lo até o fim. Os que resistimos, por razões que só Deus explica, já nos preparamos para comemorar o grande feito. Sim, porque não deixa de ser um triunfo. Escapar da morte, em meio a todas as turbulências da vida moderna, é um triunfo.
2016 foi turbulento demais. A celebração de hoje nos remete a recordações nada lisonjeiras. Talvez, por isto, queiramos um momento de amnésia. Uma trégua para o nosso coração que vive cansado de tanta amargura. Um momento de explosão da nossa própria alma, que já não suporta o vazio e a falta de perspectivas.
A criatura humana nasceu para sonhar. No seio de da sonho há sempre um anseio de felicidade. Um projeto de ternura e de boas realizações. O balanço do fim do ano é, quase sempre, negativo. Revela que não fomos suficientemente solidários. Por isto, crescem a desunião e os desajustes.
As vaidades vão ocupando todos os espaços do mundo e produzem efeitos tão devastadores, que fazem forte o império do superficial e do medíocre. Um processo de inversão de valores ganha corpo e se instala nos Poderes da Nação e hajam governantes sem noção e sem caráter.
Os dramas vividos pelo mundo e, particularmente, pelo nosso Brasil estão criando uma geração de neuróticos e um bolsão de miseráveis que já não sabem raciocinar, porque perdem o presente, tolhidos completamente pela angústia da incerteza com relação ao futuro.
É assim que nos preparamos para a grande noite. A noite de hoje. O réveillon. A ordem é afogar as mágoas e esquecer tudo. Sorrir, cantar, dançar e brincar a vontade. Porque, depois, logo amanhã, chega um novo ano.
Voltam todas as mazelas e temos que estar com as baterias suficientes recarregadas, para uma grande cruzada de luta e de sacrifícios. A esperança contudo, continua. Os sonhos não podem cessar. E a esperança é a última que morre.

Tibúrcio Bezerra de Morais Neto

sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

NÃO FOI FÁCIL


Termina o ano de 2016 e com ele o mandato do Prefeito Francisco Vanderlei de Souza Freire. Como sempre, há os que os que o aprovam, como, naturalmente, há, também, os que o condenam. Por um dever de isenção e adotando critérios de absoluta justiça, acho até que o mesmo saiu-se bem.
Vanderlei chegou para administrar uma crise. Sem suficiente conhecimento dos segredos que se escondem por trás dos negócios públicos, seria natural que lhe faltassem malícia e esperteza no trato com os adversários e até com os "correligionários". Procurando equacionar questões políticas e equalizar os dramas financeiros herdados do passado, perdeu uma boa parte do seu tempo.
Sua posse coincidiu com o início de uma crise que afetou toda a economia nacional.. A recessão econômica, atrelada à desordem institucional, paralisaram o país, com graves reflexos no município. Enquanto a arrecadação caia abruptamente, as despesas cresciam de maneira inevitável.
Nesse quadro de penúria, o Prefeito teve que desdobrar-se para conduzir uma gestão, pelo menos razoável, levando em conta a manutenção de serviços essenciais, já que faltavam à União e ao Estado recursos financeiros para repassarem ao município, como acontecia no passado.
As forças políticas, nem sempre coerentes, utilizaram os efeitos da crise, para desconstruir a imagem pública de Vanderlei, que, porem, continuou sereno o seu trabalho de manter vivo um município, que sobrevive, apesar de tudo.
Impotente, diante de todas as circunstâncias negativas que lhe perseguiram, utilizou-se da transparência e da lisura, como paradigmas a somar-se a outras virtudes que já são naturais aos varzealegrenses, e, assim, acho que fez o que pode. NÃO FOI FÁCIL.

Tibúrcio Bezerra de Morais Neto

GOVERNO VANDERLEI, UMA CRÔNICA SINCERA


Em 2012, ninguém queria ser o sucessor de Zé Hélder, e após muitas idas e vindas, vem Vanderlei carregar a bandeira do grupo político da situação, após oito anos de um governo que se tornou positivo aos olhos do povo.
Concorrendo contra Homero, Vanderlei vence carregado nos braços por Zé Hélder e pelo farto montante de dinheiro gasto na campanha. Os babões bradavam "ô lapada", enquanto a oposição timidamente saia de cena para reaparecer quatro anos depois.
Nesse meio tempo, Vanderlei inicia a gestão com um acerto e um erro: acertou porque reuniu-se com toda a equipe para aprender e ouvir, mostrou-se humano e bem intencionado; surpreendeu pelo carinho e tom de com com o qual tratava a todos. Errou porque mudou pouco na equipe, não montou uma base de governo sua, e achou que poderia governar numa boa com uma turma de comissionados e secretários leais ao antecessor... e não à ele.
Em 2013 o caso de amor entre Vanderlei e o seu povo continuou firme, com festas pujantes, equipe de mídia assertiva e um Natal que encantou a todos e virou notícia. Os indicadores educacionais melhoraram um pouco, e pouco já é alguma coisa. O prefeito decidiu tomar medidas antipáticas para escapar da situação econômica alarmante.
Vanderlei entretanto, descobriu que o Poder Executivo é bem mais espinhosos e difícil, é um jogo bem mais complexo dos que ele estava acostumado a lidar. Os favores de campanha precisavam ser pagos e havia dívidas e pendências que ele só descobriu que existiam e a gravidade delas quando era tarde demais. Ele bem que poderia ter feito o que era preciso, mas... E ainda havia as obrigações para cumprir para com o povo...
Participei de muitas das reuniões das quais se tentava ajeitar tudo e a má vontade de alguns subordinados começava a ficar aparente, começava o ano de 2014.
Neste ano, o prefeito Vanderlei descobriu da pior maneira possível como funciona a política local. Cada qual mostrando sua face, ele começou a perceber seus próprios erros, em governar com uma equipe mais disposta em defender o seu interesse pessoal e o seu time político do que fazer algo que preste pelo povo. Descobriu que estava praticamente sozinho - e mal acompanhado - e nem investindo pesado conseguiu ver o seu candidato vencedor nas eleições para governador, pelo menos não em Várzea, um dos poucos municípios em que o famigerado Eunício Oliveira conseguiu bater Camilo Santana.
Naquela época, quem era esperto já sabia: Zé Helder e Vanderlei no mesmo palco... nunca mais.
Agrava-se a crise nacional, repasses bloqueados, equipe com má vontade, e algumas tetas da vaca gorda cortadas. O governo jogou a toalha.
Os formadores de opinião política que antes bebiam da farta fonte da prefeitura, agora começaram a criticar e atirar pedras no prefeito que colocaram no poder. Vanderlei poderia ter reagido, mas não teve pulso nem política para lidar com a nova conjuntura política que se redesenhava.
Em 2015, participei de uma reunião na casa de Zé Helder, onde Vanderlei humildemente clamava pela união do grupo político para, mais uma vez, fazer sucessão, nem que o candidato não fosse ele. Várias figuras declararam o seu apoio á Vanderlei, praticamente todos os partidos da velha base, eu fui o único a dizer não, apesar de garantir que, enquanto funcionário concursado do governo, manteria-me disposto a cumprir o meu dever até o fim.
Mesmo assim, em 2016, o prefeito ainda me chamou para dois novos encontros de conjuntura e decisões políticas e, no último, uma triste realidade...Vanderlei tentando contactar por telefone os grandes figurões... sem sucesso... nenhum dos grandes compareceu. Estávamos somente os partidos menores, aos quais o prefeito gentilmente pediu apoio, eu mantive o meu não, mas com um certo desconforto de ver o quando a política local pode ser destrutiva. Aquele ao qual colocaram no poder, estava agora entregue á própria sorte.
O governo Vanderlei passou então, na boca do povo, repentinamente a ser demonizado. As poucas obras, a falta da presença do prefeito em meio às comunidades, em meio ao povo, pesou muito para enfraquecer ainda mais a gestão que já estava sendo chamada de "a pior da história de Várzea Alegre".
Sem ter apoio e nem disposição para seguir sozinho, Vanderlei pula para o lado de Homero (Joãozinho), que sem o marketing necessário para construir sua imagem política, continuava a ser chamado de "menino".
Viu-se então revelada a face esquizofrênica da política local, os gritos de "bicheiro" bradados pelo lado de Joãozinho cessaram e agora Vanderlei era um homem bom que estava ao lado para somar forças. E quem pariu politicamente Vanderlei agora o rechaçava, como se houvessem esquecido de onde veio e quem compunha o atual governo.
Derrotado massivamente nas urnas, Homero saiu de cena, levando consigo de vez para o barranco qualquer publicidade positiva que pudesse milagrosamente surgir neste final de gestão para salvar a pátria e a imagem do governo.
Os babões, os mesmos, bradaram "ô lapada", mostrando que a chicotada política local tem um dinamismo maior que o de Brasília.
E o governo sai de cena se contentando em comemorar e fazer festa daquilo que não é nada mais do que a obrigação.
E assim encerra-se 2016, tomara que o futuro nos reserve dias melhores, estamos todos precisando.

Bruno Siebra

Nada fantasioso


Esse foi o ano de juntar os centavos e de fazer retalhos políticos. A recessão provocou engessamento da atividade econômica gerando uma massa de mais de 12 milhões de brasileiros desempregados.
Nos governos um festival de desgovernos que deu o tom desritmado de Brasília a Várzea Alegre.
A fantasia que por um tempo encantou-nos como uma nação em franca ascensão, mesmo diante do descompasso que já acompanhava as ditas nações ricas e de primeiro mundo não demorou a virar farrapos.
A falta de trabalho e seus salários refletiu na vida dos brasileiros ferindo nossa vaidade. Até nossa pequena Várzea Alegre chegou a tempos dourados e acreditamos que éramos a cidade do futuro dessa região caririense, mas não deu. A emoção durou como música apenas de refrão.
Caímos com o Brasil e com sua política administrativa de faz de conta. A realidade que bagunçou a política nacional que fez dos ex-parceiros Dilma e Temer inimigos ferrenhos até que um tomou o cargo do outro, também teve sua versão varzealegrense, respeitadas as devidas proporções.
Aqui nas planícies das terras varzealegrenses, foi um pouco diferente do show do planalto, mas, não deixou de ter semelhança. O prefeito Vanderlei Freire e o ex-prefeito e compadre Zé Helder desceram na avenida política desfilando por escolas diferentes.
Na gestão, Vanderlei sai pela porta dos fundos de uma administração que sofreu os mais terríveis desgastes, em consequência de uma crise que esvaziou os cofres públicos da casa verde.
Zé Helder volta já, já. Mas, também deve está assustado, sem dúvida com o que virá pela frente. O cenário que irá pisar a partir de janeiro de 2017 é mais realidade do que as fantasias dos tempos de suas duas bem-sucedidas gestões. O povo aposta todas as fichas nele, credenciado por sua experiência política.
2016 foi um ano que o povo se cansou da velha Câmara de Vereadores e botou 12 para o banco de reservas para refletir sobre qual deve ser mesmo a função do vereador. Novatos eleitos, uma vereadora remanescente e um cacique que volta, falam assustados: Ah, temos que está ao lado e próximo do povo.
No comércio, algumas empresas não resistiram e saíram de cena. Outras continuam remando, mas estão com braços cansados. A lógica do governo não é nada franciscana. Com relação ao pagamento de impostos, no Brasil e dando que não se recebe.
E para quem pensa que tudo muda da noite para o dia, em se falando de virada do ano, muda mesmo apenas a data do calendário quando 31 de dezembro de 2016 dará lugar ao 1º de janeiro de 2017. 2017, por sua vez promete ser mais um ano nada fantasioso.

Marcos Filho

quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

O VALOR DO TRABALHO


Um jovem foi se candidatar a um alto cargo em uma grande empresa . Passou na entrevista inicial e estava indo ao encontro do diretor para a entrevista final. O diretor viu seu CV, era excelente. E perguntou-lhe:
- Você recebeu alguma bolsa na escola? - o jovem respondeu - Não.
- Foi o seu pai que pagou pela sua educação?
- Sim - respondeu ele.
- Onde é que seu pai trabalha?
- Meu pai faz trabalhos de serralheria.
O diretor pediu ao jovem para mostrar suas mãos.
O jovem mostrou um par de mãos suaves e perfeitas.
- Você já ajudou seu pai no seu trabalho?
- Nunca, meus pais sempre quiseram que eu estudasse e lesse mais livros. Além disso, ele pode fazer essas tarefas melhor do que eu.
O Diretor lhe disse:
- Eu tenho um pedido: quando você for para casa hoje, vá e lave as mãos de seu pai. E venha me ver amanhã de manhã.
O jovem sentiu que a sua chance de conseguir o trabalho era alta!
Quando voltou para casa, ele pediu a seu pai para deixá-lo lavar suas mãos.
Seu pai se sentiu estranho, feliz, mas com uma mistura de sentimentos e mostrou as mãos para o filho. O rapaz lavou as mãos de seu pai lentamente. Foi a primeira vez que ele percebeu que as mãos de seu pai estavam enrugadas e tinham muitas cicatrizes. Algumas contusões eram tão dolorosas que sua pele se arrepiou quando ele a tocou.
Esta foi a primeira vez que o rapaz se deu conta do significado deste par de mãos trabalhando todos os dias para pagar seus estudos. As contusões nas mãos eram o preço que seu pai teve que pagar por sua educação, suas atividades escolares e seu futuro.
Depois de limpar as mãos de seu pai, o jovem ficou em silêncio organizando e limpando a oficina do pai. Naquela noite, pai e filho conversaram por um longo tempo.
Na manhã seguinte, o jovem foi encontra-se com o Diretor.
O diretor percebeu as lágrimas nos olhos do moço quando ele perguntou:
- Você pode me dizer o que você fez e aprendeu ontem em sua casa?
O rapaz respondeu:
- Lavei as mãos de meu pai e também terminei de limpar e organizar sua oficina. Agora eu sei o que é valorizar, reconhecer. Sem meus pais, eu não seria quem eu sou hoje... Por ajudar o meu pai agora eu percebo o quão difícil e duro é para conseguir fazer algo sozinho. Aprendi a apreciar a importância e o valor de ajudar a família.
O diretor disse:
- Isso é o que eu procuro no meu pessoal. Quero contratar uma pessoa que possa apreciar a ajuda dos outros, uma pessoa que conhece os sofrimentos dos outros para fazer as coisas, e que não coloca o dinheiro como seu único objetivo na vida. Você está contratado.
Uma criança que tenha sido protegida e habitualmente dado a ela o que quer, desenvolve uma mentalidade de "Tenho direito" e sempre se coloca em primeiro lugar. Ignora os esforços de seus pais.
Se somos esse tipo de pais protetores, estamos realmente demonstrando amor ou estamos destruindo nossos filhos?
Você pode dar ao seu filho uma casa grande, boa comida, educação de ponta, uma televisão de tela grande... Mas quando você está lavando o chão ou pintando uma parede, por favor, o faça experimentar isso também. Depois de comer, que lave os pratos com seus irmãos e irmãs. Não é porque você não tem dinheiro para contratar alguém que faça isso; é porque você quer amar do jeito certo. Não importa o quão rico você é, você quer entender. Um dia, você vai ter cabelos brancos como a mãe ou o pai deste jovem.
O mais importante é que a criança aprenda a apreciar o esforço e ter a experiência da dificuldade, aprendendo a capacidade de trabalhar com os outros para fazer as coisas.
Particularmente, eu, Flávio Ferraz, agradeço aos meus pais a herança do trabalho!

terça-feira, 20 de dezembro de 2016

AUTOBIOGRAFIA DO CANTOR FALCÃO



Marcondes Falcão Maia é pereirense porque nasceu em Pereiro, a 16 de setembro de 1957. Pereiro fica no estado do Ceará, visto que se localiza no território cearense.
Falcão é um cara grande, porque, medida a sua extensão na vertical, ou seja, dos pés à cabeça, verifica-se que não é pequeno.
Quando menino saiu de sua terra natal, não voltando até agora. Por isso mesmo não mora mais lá. Possui muitas qualidades, mas a mais importante é a principal.
Como cantor/compositor já lançou, até o momento, 7 Cd's, sendo que o o sétimo é o mais recente. Tem apenas um filho, o Pedro, do qual considera-se o pai.
Possui, também, apenas uma mãe, que foi justamente a mulher que o pariu. E, enfim, um sujeito de grande futuro, sendo que este se aproxima a cada dia que se passa.

fonte: do seu livro Leruite na orelha da contracapa

sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

ME EXCLUA


"Me exclua da sua falsidade 
Me exclua da sua ignorância 
Me exclua da sua arrogância 
Me exclua se não tens lealdade
Me exclua se não tens amizade
Me exclua da sua ingratidão
Me exclua da sua compaixão
Me exclua fazendo esse favor
Eu não vou implorar por seu amor
Amizade,um abraço ou seu perdão ".

Rubens do Valle.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

Celebridade estava em avião que caiu no Paquistão



Cantor pop, Junaid Jamshed era um dos artistas mais famosos do país. Além de músico, era dono de uma marca de roupa. Recentemente, ele se converteu em padre islâmico. Sua esposa também estava entre as 47 pessoas que morreram no acidente.
 

terça-feira, 6 de dezembro de 2016

Voo de Xuxa é atingido por raio e faz pouso de emergência em Brasília



Acompanhada por Juno, ela gravou vídeo com máscara de emergência. 'Agora está tudo bem', disse apresentadora para assessora após pouso.

Laís GomesDo EGO, no Riohelicóptero cair em São Paulo com uma noiva que estava indo para seu casamento,Xuxa levou um susto com problemas no voo em que estava nesta segunda-feira, 5. A apresentadora saiu do Rio de Janeiro para inaugurar uma unidade de sua casa de festas no Piauí, mas o jatinho em que estava foi atingido por um raio e teve que fazer um pouso de emergência em Brasília.

De acordo com a assessora de imprensa de Xuxa, as quatro pessoas que estavam no jatinho estão bem. "O jato foi atingido por um raio, teve uma pane e eles fizeram um pouso de emergência em Brasília, mas está tudo bem, graças a Deus. Todo mundo que estava no jato está bem, ela estava com a Mônica (empresária), o Juno e o José Carlos (sócio da Casa X)", contou Tatiana Maranhão.
A apresentadora compartilhou no Facebook um vídeo em que aparece usando uma máscara de emergência durante o voo.  "Gente, perdão. Não poderei chegar ao Piauí. Nosso avião foi atingido por um raio e fizemos um pouso de emergência em Brasilia. Desculpa, Casa X".
"Obrigada pelo cuidado, pela lembrança, também estou nervosa, mas, graças a Deus, está tudo certo. A gente viu que tinha desviado a rota, então mandei uma mensagem para ela. Quando pousou, ela disse: 'Agora já está tudo bem'. A Xuxa viaja muito de avião, então ela tem uma tranquilidade nessas horas de pânico, mas acredito que não tenha sido nada tranquilo na hora", completou a porta-voz.
Já a assessoria de imprensa da ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil), explicou que "todos os fatores atmosféricos interferem no voo de certa forma, porém, todos são previstos no projeto da aeronave para que o voo ocorra de forma segura. A aeronave certificada para voo por instrumento é capaz de voar dentro de nuvens e sob chuva, por exemplo. Quanto ao vento, os limites aplicáveis para pouso e decolagem para cada aeronave são informados no seu manual de voo".
Após o susto, Xuxa relatou: "Foi bastante difícil, foram alguns minutos em que a gente passou o maior sufoco. Consegui gravar algumas coisas... Estava gravando para mandar para a minha filha porque estava gravando um arco-íris, mas não consegui mandar a mensagem nem para a minha filha, nem para ninguém porque fiquei nervosa".
"Está todo mundo aqui muito abalado, as pessoas estão chorando. Saí da sala porque está todo mundo tremendo, foi bem difícil tudo. Saí para poder falar porque devo uma explicação para as pessoas que estão me esperando no Piauí. Sem condições (de ir). Vocês me desculpem. Pensei muito na minha filha e na minha mãe. A gente não pode deixar as coisas para amanhã, devemos fazer tudo hoje".
Xuxa não vai seguir viagem para Piauí e está em Brasília. A apresentadora deve voltar para casa, no Rio de Janeiro, ainda nesta segunda-feira, 5. A inauguração da casa de festas será remarcada.
No vídeo feito no avião, Xuxa aparece com o cachorrinho Dudu em seu colo. O vídeo foi gravado pelo namorado da apresentadora, o ator e cantor Junno Andrade. Nas redes sociais, os fãs deram palavras de apoio para a rainha dos baixinhos. "Que horrível, que Deus abençoe a todos e tudo fique bem!". "Que susto, Xuxa, que bom que vocês estão bem". "Fica bem, rainha", escreveram os internautas.

VARZEA ALEGRE É BEM ALI


Um certo dia
Um conterrâneo saudoso
Abriu seu peito choroso
E de mãos postas como um monge
Numa canção que entoa
Várzea Alegre é terra boa
Muito boa só é longe

Mas hoje em dia
Temos estradas asfaltadas
Viagens num par de asas
E o direito de ir e vir
Por isso eu acho
Que eu também estou certo
Várzea Alegre é muito perto
Várzea Alegre é logo ali

Várzea Alegre é natureza
Distância não vale nada
Meta o pé na estrada
Que eu também vou te seguir
Nosso Brasil
É um paraíso aberto
Várzea Alegre é muito perto
Várzea Alegre é bem ali

Tibúrcio Bezerra