domingo, 29 de maio de 2016

MORRE O CANTOR MÁRIO SÉRGIO DO GRUPO FUNDO DE QUINTAL


Usuários do Twitter postaram mensagens de apoio aos familiares do cantor que faleceu neste domingo.

  Este domingo (29) foi de tristeza para os fãs do grupo "Fundo de Quintal", pois morreu Mario Sérgio, seu vocalista. O grupo confirmou a informação através do perfil do grupo no Facebook, mas é no Twitter que os fãs estão postando mensagens lamentando a perda do cantor; o nome da banda já está entre os assuntos mais comentados do dia.
  Mario Sérgio faleceu aos 58 anos e vinha lutando há algum tempo contra um câncer, mas infelizmente acabou não resistindo mais. Entretanto, pessoas próximas ao cantor informaram que ele sempre foi um guerreiro e nunca baixou a cabeça para a doença, deixando um grande exemplo de vida para todos.
  Infelizmente, o domingo ficou mais triste quando o "Fundo de Quintal" postou a notícia: "É com pesar que o grupo Fundo de Quintal comunica o falecimento do nosso amigo e parceiro Mario Sérgio". De imediato, várias mensagens surgiram, lamentando a perda e desejando serenidade e força aos familiares, amigos e os integrantes do "Fundo de Quintal" que precisarão de muita força para seguirem adiante.
  O vocalista já estava internado há algum tempo e vinha passando por um intensivo tratamento, mas na madrugada deste domingo ele não resistiu. Os médicos informaram que a suspeita era de um linfoma, mas futuramente será divulgada uma nota com maiores informações. Por enquanto a família está preocupada em preparar o velório, que certamente contará com um grande número de fãs, famosos e anônimos, pois o "Fundo de Quintal" é um dos grupos mais queridos e fazem sucesso entre pessoas das mais diferentes idades.
O   vocalista foi internado em Nilópolis, Baixada Fluminense, onde realizou uma série de exames e continuou hospitalizado para tratar o linfoma. Familiares e amigos esperavam que ele pudesse sair dessa difícil fase e voltar a cantar com o grupo, mas infelizmente não foi o que aconteceu.
  O "Fundo de Quintal" já gravou mais de 30 álbuns, conseguindo 15 discos de outro e 4 de platina. Agora os demais integrantes irão unir forças para conseguirem levar o grupo adiante. 

Eu e Mário Sérgio

sexta-feira, 13 de maio de 2016

JESUS CRISTO


EXISTE UM SER NO PLANETA
QUE GUIA OS CAMINHOS MEUS
DEPOSITO A CONFIANÇA
PRA SEGUIR NOS PASSOS SEUS
SOU PEQUENO E FICO GRANDE
NA GRANDEZA DO MEU DEUS
SEU NOME TEM QUATRO LETRAS
FORMANDO NOME SAGRADO
A BÍBLIA É SUA ARMA
QUE LEVA SEMPRE AO SEU LADO
ENCREMENTA O QUE TÁ CERTO
CORRIGI O QUE TÁ ERRADO
TENS UM FILHO GLORIOSO
QUE O MUNDO TODO TEM VISTO
ALIRCERCE DESSA TERRA
VERDADE POR NÃO SER MISTO
AUTÊNTICO ENTRE OS FALSOS
O ÚNICO FOI JESUS CRISTO

O BARRO

Autor Desconhecido

quinta-feira, 12 de maio de 2016

VÁRZEA ALEGRE


Terra de papai Raimundo
Do contraste decantado
Tenho um amor profundo
Por esse solo sagrado

Minha terra do Arroz
Sinto saudade de ti
Te digo que só depois
Sinto o tanto que perdi


Hoje vivo errante
Num lugar distante
Lutando para Sobreviver

Várzea Alegre Querida
Faz parte da minha vida
E jamais irei te esquecer.

Israel Batista

*Minha terra natal no Ceará

GRANJEIRO



Francisco David Granjeiro
Homem forte lutador
Um grande desbravador
Nessa terra ele foi pioneiro

A cultivar aquele chão
Na gleba do cariri
Foi crescendo em expansão
E outros chegaram ali

Pequena cidade do interior
Por ti tenho muito amor
E quero ver teu crescimento

Meu Granjeiro querido
Como tenho sofrido
Lembro-te a todo momento.

Israel Batista

Cidade do Interior do Ceará

terça-feira, 10 de maio de 2016

RECIFE




És a Veneza brasileira
Imponente no Nordeste
Terra de Manuel Bandeira
Um poeta inconteste

Seus rios cruzando a cidade
Enchem de tanta beleza
Seu carnaval da diversidade
De cultura e de riqueza

Orgulho do teu povo
Que se enchem de renovo
Sendo alto o seu cacife

Me abraçaste no teu seio
Hoje vivo aqui no meio
Dessa metrópoles Recife.

Israel Batista

domingo, 8 de maio de 2016

DESCONSTRUINDO OS CONTRASTES


Desde criança, passaram-me a ideia de que Várzea Alegre é a "terra dos contrastes". Cresci ouvindo essa conversa, sem jamais atentar para o fato de que não passa de um mero gracejo. Gracejo esse que passou a me incomodar, quando descobri que todos os "engraçados" da terra começaram a inventar besteiras e rotulá-las como mais um contraste de Várzea Alegre.
Ora, pra começo de conversa, a palavra contraste não traduz exatamente os eventos como tal considerados. Coisas inusitadas aconteceram, mas sem a pecha da contradição. Podemos conceituá-las como curiosidades, sem porém o atributo pejorativo do contraste. Por isto, passei a contestar tudo o que empobrece a nossa fama e que se contrapõe à verdade.
Tivemos a primeira mulher a ocupar o cargo de juiza no Ceará. Para nós foi um ineditismo, mas não foi um contraste. O primeiro viúvo, com filhos, a ordenar-se padre no Brasil, teve Várzea Alegre como sua primeira paróquia. Outra curiosidade que em nada se parece com contraste.
Por alguns anos, a imagem de santo Ambrósio foi confundida com São Raimundo, o que era comum no tempo em que todas as imagens vinham da Europa e pouco se conhecia das feições de cada santo. Um engano não pode ser conceituado como contraste. Depois criaram a lenda de que o santo da confusão era São Bráz, o que nunca foi.
Existia, no passado, uma erva nativa, conhecida por manjirioba da qual colhia-se uma vargem, cujas sementes, depois de torradas, produziam um chá escuro que assemelhava-se ao café. Daí o nome de "café de manjirioba". Aonde está o contraste? Depois foi inventada a historia de que "de mastruz se faz café" Ainda hoje mastruz é mastruz e café é café. Portanto esqueçamos também esse contraste.
Um dos gênios do nosso anedotário chegou a noticiar que "um cego da Boa Vista morreu afogado na Lagoa Seca". Foi engraçado e só. Porque, na verdade, quem foi o cego e quando deu-se essa ocorrência? Não há qualquer registro.
O sítio Várzea Alegre, nos primórdios, era circundado por três lagoas e tinha baixios que se perdiam em todas as direções. Formou-se ali um povoado que sempre caracterizou-se pela espontaneidade e alegria do seu povo. O nome não poderia ser outro. Aonde está o contraste, quando dizem que nem é várzea e nem alegre?
Poderia desconstruir, se o espaço me permitisse, as centenas de contrastes que inventaram e cantam em prosa e verso. Infelizmente, aqui, o que é inusitado, o que é coincidência ou mera curiosidade o povo logo diz: "é mais um contraste de Várzea Alegre". Não sabem que em todos os lugares da terra ocorrem também suas excentricidades. Sinceramente Várzea Alegre, não gosto que te julguem pela ótica da ironia e da brincadeira.

Tibúrcio Bezerra

SONETO AS MÃES


No seio da tua alma me teceste,
O fruto da paixão, feito com amor,
Pergunta o coração: E quem é este,
Que nasce da semente entre a dor?

Sou eu, o filho que nasceu ao mundo,
Respondo com ternura e gratidão,
E a vida devo a este ser fecundo,
Que me aceitou sem contracepção!

Quem sabe se eu seria um aborto,
O crime de um simples egoísmo?
Aqui eu estou contando a história!

Sou filho vivo e não um natimorto,
E a minha mãe eu devo o heroísmo,
De me fazer nascer, isto é vitória!

Soneto de Malume (Manoel Lúcio de Medeiros).
Fortaleza – Ceará – Brasil..
Direitos autorais reservados.

sábado, 7 de maio de 2016

MÃE


Mãe uma linda flor
Que perfuma o jardim
Nela se tem o amor
Que jamais terá fim
Uma grande protetora
Para o seu filho amado
É também auxiliadora
No caminho trilhado
É uma santa sem altar
Que vive a santificar
O seu filho querido
Hoje venho te exaltar
Nesse dia a comemorar
Por você ter existido.

Israel Batista

quarta-feira, 4 de maio de 2016

Ernando Cavalcante de Oliveira - SEU ERNANDO



Ernando Cavalcante de Oliveira - SEU ERNANDO

Nasceu em 1930 no Sítio Juazeiro Araçá, uma localidade distante 7 km da sede do município de Jucás, e como ele mesmo diz “Sou um homem que saiu do Araçá e hoje estou na internet”, já que hoje, depois dos 80 anos de vida, Seu Ernando possui perfil no site de relacionamentos Orkut, onde divulga suas poesias e mantém contato com amigos e familiares.

Das letras, o aprendizado que teve foi somente o da cartilha, porém, o Seu Ernando possui uma sensibilidade incrível para fazer pesquisas e transformar o cotidiano em poesia.

Dentre os seus livros publicados, posso citar Canteiro de Rima, uma coletânea de poesias com temas que vão do humanitário, passando pelo sertanejo e até mesmo autobiográfico; Origem de São Mateus e Jucás em Poesia que é uma pesquisa aprofundada sobre as origens de nosso povo e nossa terra, um trabalho magnífico que deveria estar na cabeceira de todo jucaense; além do livreto A lenda do bicho do rio, publicação já comentada em outra postagem, que faz renascer no imaginário dos jucaenses essa lenda que andava adormecida.

Apesar das mãos trêmulas e da memória que às vezes o faz engolir alguns versos, Seu Ernando ainda escreve motes, poesias, cordéis e galopadas com uma facilidade admirável. A comparação com o Patativa do Assaré é inevitável. Tanto na história de vida, como nas poesias de caráter único, o “Patativa de Jucás” se assemelha bastante ao poeta sertanejo do Assaré, que é um eterno símbolo nordestino.

Contatos:
(88) 9979.9196
(88) 3517.1297


Algumas obras de SEU ERNANDO:

CANTEIRO DE RIMA
Poesias diversas
R$ 10,00

ORIGEM DE SÃO MATEUS E JUCÁS EM POESIA
Fatos históricos do município em poesis
R$ 10,00

OS ÃOS DAS MULHERES / SE A BORBOLETA FALASSE / A MULHER E A GALINHA
Cordel Misto
R$ 3,00

DIA DOS NAMORADOS
Cordel
R$ 3,00

AMOR DE MÃE
Cordel
R$ 3,00

CURURU CHUPANDO ENGANO
Cordel
R$ 3,00

A PEDIDO DE JOÃO ALENCAR EU FIZ UMA CASA NO ESPAÇO SEM LEVAR NADA DO CHÃO
Cordel
R$ 4,00

Há outros cordéis: A MORTE DE ISABELA NARDONI, PADRE JOÃO STICKER, OS TIPOS DE DROGAS E SEU EFEITOS, entre outros. Mais informações, entre em contato com o poeta.
(88) 9979.9196
(88) 3517.1297

http://jucas-ce.blogspot.com.br/2001/01/seu-ernando.html

GLOSAS


Oliveira de Panelas
Uma coisa se eu pudesse
Transformava sem sobrosso
A garganta de Alcione
Botava em Ney Matogrosso
Nem que fosse necessário
Um transplante de pescoço.
* * *
Leandro Gomes de Barros
Meus versos inda são do tempo
Que as coisas eram de graça:
Pano medido por vara,
Terra medida por braça,
E um cabelo da barba
Era uma letra na praça.
* * *
Raimundo Cassiano
Eu entrei no hospital
Já quase no fim do dia
Ali falei ao doutor
Na mesa de cirurgia
Mexam no meu coração
Mas me deixem a poesia!
* * *
Severino Feitosa
Admiro a mocidade
Não querer envelhecer
Velho ninguém quer ficar
Novo ninguém quer morrer
Sem ser velho não se vive
Bom é ser velho e viver.
* * *
Mocinha de Passira
A gemedeira é um gênero
Da nossa dualidade.
Eu vou gemer com prazer,
Você geme é com saudade,
Pois tá perto da velhice
Ai, ai, ui, ui
Só lembra da mocidade.
* * *
Ugolino do Sabugi
As obras da Natureza
São de tanta perfeição,
Que a nossa imaginação
Não pinta tanta grandeza!
Para imitar a beleza
Das nuvens com suas cores,
Se desmanchando em louvores
De um manto adamascado,
O artista, com cuidado,
Da arte, aplica os primores.
* * *
Cego Aderaldo
Todo passarinho canta
quando vem rompendo a aurora
só a pobre  mãe-da-lua
quando canta, logo chora…
assim eu faço também,
quando meu bem vai  embora.
* * *
Minervina Ferreira
Se quer partir vá , sujeito
Eu fico no nosso abrigo
Só uma coisa eu lhe digo
Se voltar eu não aceito
Cada um tem o direito
De buscar sua melhora
Mas se surgir a piora
Procure um outro lugar
Não pense que eu vou chorar
Porque você foi embora.

Ivanildo Vilanova
É o céu uma abóboda aureolada
Rodeada de gases venenosos
Radiantes planetas luminosos
Gravidade na cósmica camada
Galáxia também hidrogenada
Como é lindo o espaço azul -turquesa
E o sol fulgurante tocha acesa
Flamejando sem pausa e sem escala
Quem de nós poderia apagá-la
Só o santo doutor da natureza.
* * *
Cicinho Gomes
Eu admiro o canção
Na cabeça de uma estaca;
Olha pra baixo e pra cima
Acuando a jararaca
Como quem diz : “Ó meu Deus!
Ah se eu tivesse uma faca!
Eu admiro demais
É uma gata parir,
Pegar o filho na boca,
Levar pra onde quer ir.
Nem fere o filho no dente,
Nem deixa o gato cair.
* * *
Dimas Batista
Alguém já me perguntou:
o que são mesmo os poetas?
Eu respondi: são crianças
dessas rebeldes, inquietas,
que juntam as dores do mundo
às suas dores secretas.
Nossa vida é como um rio
no declive da descida,
as águas são a saudade
duma esperança perdida,
e a vaidade é a espuma
que fica à margem da vida.
* * *
Raimundo Nonato
Para um mundo diferente,
nossas mentes estão vindo,
quem amanhece com ela,
tem que amanhecer sorrindo,
e a poesia não sente,
mas deixa a gente sentindo.
Ela aguça o meu QI,
que dá mais um incentivo,
nessa tarde deu um show,
pra gente cantar ao vivo,
Eu passo até sem dinheiro
mas sem poesia eu não vivo.
* * *
Moacir Laurentino
Numa das noites mais belas
dos nossos interiores,
para um encontro de sonhos,
unem-se dois cantadores,
iguais a dois jardineiros
numa colheita de flores.
* * *
Antônio Batista Guedes
Longe do mar de Netuno,
O cocheiro Faetonte
Percorria o horizonte
No seu coche de tribuno,
De Anfitrite e de Juno,
Tinha ele a proteção!
Apoio, tendo na mão
Um livro de poesia,
Me ensinou com galhardia(
Cantar dez pés em Quadrão!
* * *
João Paraibano
Faço da minha esperança
Arma pra sobreviver
Até desengano eu planto
Pensando que vai nascer
E rego com as próprias lágrimas
Pra ilusão não morrer.
Coruja dá gargalhada
Na casa que não tem dono
A borboleta azulada
Da cor de um papel carbono
Faz ventilador das asas
Pra rosa pegar no sono.
A juventude não dá
Direito a segunda via
Jesus pintou meus cabelos
No final da boemia
Mas na hora de pintar
Esqueceu de perguntar
Qual era a cor que eu queria.
* * *
Ivanildo Vilanova
No sertão a tarefa é muito dura
Mas se tem a colheita, a criação
Ferramenta da roça produção
Uma rede, um grajau de rapadura
Uma dez polegada na cintura
A viola, um baú, uma cabaça
A tarrafa e um litro de cachaça
Mescla azul, botinão, chapéu baêta
Fumo grosso, espingarda de espoleta
E um cachorro mestiço bom de caça.
Lourival Batista
Sua vida inda está boa
A minha é que está ruim
A sua está no princípio
A minha está bem no fim
Estou perto de estar longe
De quem está perto de mim.
*
Nem tudo que é triste chora
Nem tudo que é alegre canta
Nem toda comida é janta
Nem todo velho é escora
Nem toda moça namora
Nem todo amor tem paixão
Nem toda prática é sermão
Nem tudo que amarga é lima
Nem todo poeta rima
Nem toda terra é sertão.
* * *
Elízio Félix da Costa (Canhotinho)
Eu canto pra todo mundo
Com minha vocação santa
Cantando também se chora
Chorando também se canta
A minha mágoa secreta
Confessar não adianta.
* * *
Aldo Neves
A lua no céu vagueia
Como um barco que flutua
Inspirando o seresteiro
Jogando os raios na rua
Tudo que o poeta é
Só deve a Deus e a lua.
Pra lua sair bonita
Deus é quem abre a janela
E o quadro azul do espaço
A natureza pincela
Num sei quem é mais bonita
Se a noite ou se é ela.
* * *
Vinícius Gregório
Solidão desaparece
Quando alguém se faz presente,
A tristeza fica ausente
Quando alegria aparece,
A paz reina, vive e cresce
Quando morre a triste guerra.
No mundo tudo se encerra…
Mentira mata a verdade,
Eu mato a dor da saudade
Voltando pra minha terra!
* * *
Dimas Batista
Na vida material,
Cumpriu sagrado destino
O Filho do Deus divino
Nos deu glória espiritual;
Deu o bem, tirou o mal,
Livrando-nos da má sorte;
Padeceu suplício forte
Como o maior dos heróis,
Morreu dando a vida a nós.
A vida venceu a morte.
* * *
João Lourenço
Eu já passei tanta coisa
Que na vida nem pensava
Pra minha felicidade
A mulher que eu procurava
Deus teve pena de mim
Mostrou aonde ela estava.

terça-feira, 3 de maio de 2016

Menina de 12 anos abre biblioteca em povoado da Bahia


Maria Clara mora no povoado de Serrote, cerca de 15km de Conceição do Coité

No povoado de Serrote, cerca de 15 km de Conceição do Coité, na Bahia, uma menina de 12 vem fazendo a diferença quando o assunto é educação. A pequena Maria Clara resolveu abrir uma biblioteca para incentivar o hábito da leitura nas crianças e adolescentes do povoado.
Estudante da Escola Antonio Nunes Gordiano Filho, no distrito de Salgadália, teve uma ideia, começou uma campanha de doações de livros e montou um acervo, que mistura livros didáticos, romances e clássicos da literatura brasileira.
De acordo com o site Calila Notícias, os livros arrecadados por Maria Clara ficam sobre duas prateleiras de ferro, no local onde há alguns anos funcionava um posto telefônico, às margens da BA 411. Par o feito, ela contou com a ajuda do avô Guiofredo Pereira, presidente da associação de moradores da comunidade, e da diretora da escola onde estuda, Simone Nascimento.
Ainda segundo a publicação, tudo começou quando ela enviou mensagens em grupos do aplicativo WhatsApp, explicando a ideia. Logo surgiram os primeiros interessados em ajudá-la e assim conseguiu viabilizar a ideia. Hoje a biblioteca já fornece material para pesquisa de estudantes e faz empréstimo de livros. Apesar do tamanho e da simplicidade, não falta organização e controle. Todos livros são catalogados e os empréstimos são devidamente registrados. "A biblioteca é de toda comunidade. Esses livros não são meus, são para quem quiser levar pra casa, e ficar quanto tempo for necessário pra terminar a leitura", explicou ao Calila Notícias.
Com o sucesso do projeto, que vem sendo divulgado em rádios locais, Maria Clara chegou a Salvador na última terça (26) e conheceu a biblioteca do campus I da UNEB, no Cabula. Por lá, a coordenadora do sistema de bibliotecas da UNEB se emocionou com o exemplo da menina e se dispôs a visitar o local e ajudar na ampliação do projeto da coiteense.
Já na fundação Pedro Calmon, vinculada à Secretaria de Cultura do Estado, foi recebida pela diretora do Livro da Leitura, Mariangela Nogueira, que se entusiasmou com a história e garantiu apoio imediato, doando uma caixa de livros com cerca de 50 exemplares.
*Com informações do site Calila Notícias.


segunda-feira, 2 de maio de 2016

Psicose Delirante


Tão distante quanto o alvo sol abrasador
Tu estás, ó Amada eternamente amada!
E desde então a minha alma está calada
E o meu corpo desconhece qualquer dor.
No reflexo do espelho uma só coisa há:
Imagem triste, sombria e putrefata.
Ai, desilusão psíquica me mata!
E do corpo morto nada sequer restará.
Uma carniça ambulante possuiu-me!
Meus tecidos mortos-vivos gritam melancolia.
A minha única crença chama-se hipocondria...
Uma pérola demente de negação feriu-me
Ah... nunca mais verme algum dominar-me-á
E o meu Amor por ti, meu bem, nunca morrerá...

Ediglê Melo

HÁ MOMENTOS


Há momentos de desilusão
De desconforto e tristeza
Mas há o tempo da graciosidade
Onde a esperança se aninha
Viver é mesmo como navegar
Na calmaria e na tempestade
Em águas brandas, as flores vingam
Na tempestade, espinhos nos engrandecem
Há o tempo da multidão solitária
E outro, da solidão relaxante
Dias que nos jogam no chão
Outros que nos erguem mais fortes
A vida tiquetaqueia como um barquinho ligeiro
Singrando um mar que se chama eternidade
Com dois remos inseparáveis
A nos jogar sempre em frente
Um que se escreve com dor
E outro que se chama prazer.

Paulo Viana

DESCULPE-ME



(sem a letra A)

Desculpe-me por eu escrever seu nome sem você querer. É porque sou enxerido e procuro me divertir, sem querer denegrir teu modo de ser. Sem nenhum pretexto, venho pedir seu consentimento, no que lhe diz respeito.
Seu nome só irei dizer em momentos oportunos, se você permitir, porém, digo e repito que gosto muito de você, és meu tudo, meu desejo puro e límpido, como lembro você! Seu jeito simples, meigo e belo, por isso seu nome escreverei em meu peito; no livro do meu viver.

Te quero e sempre vou ter você comigo, no meu ser protegendo-me do jeito ermo. Volte meu bem e perdoe, por ter escrito seu nome sem você permitir. Simplesmente o seu querido.

Israel Batista