segunda-feira, 2 de maio de 2016

HÁ MOMENTOS


Há momentos de desilusão
De desconforto e tristeza
Mas há o tempo da graciosidade
Onde a esperança se aninha
Viver é mesmo como navegar
Na calmaria e na tempestade
Em águas brandas, as flores vingam
Na tempestade, espinhos nos engrandecem
Há o tempo da multidão solitária
E outro, da solidão relaxante
Dias que nos jogam no chão
Outros que nos erguem mais fortes
A vida tiquetaqueia como um barquinho ligeiro
Singrando um mar que se chama eternidade
Com dois remos inseparáveis
A nos jogar sempre em frente
Um que se escreve com dor
E outro que se chama prazer.

Paulo Viana

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