segunda-feira, 2 de maio de 2016

Psicose Delirante


Tão distante quanto o alvo sol abrasador
Tu estás, ó Amada eternamente amada!
E desde então a minha alma está calada
E o meu corpo desconhece qualquer dor.
No reflexo do espelho uma só coisa há:
Imagem triste, sombria e putrefata.
Ai, desilusão psíquica me mata!
E do corpo morto nada sequer restará.
Uma carniça ambulante possuiu-me!
Meus tecidos mortos-vivos gritam melancolia.
A minha única crença chama-se hipocondria...
Uma pérola demente de negação feriu-me
Ah... nunca mais verme algum dominar-me-á
E o meu Amor por ti, meu bem, nunca morrerá...

Ediglê Melo

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