sábado, 30 de abril de 2016

A ARRANCA DE TOCOS



Lá no pé da Serra dos Cavalos, Várzea Alegre, onde nasci, mora um agregado dos meus parentes, que responde pelo nome de JOAQUIM TERTO. É um caboclo forte, rijo, músculo hercúleos, de força incomum, que trabalha o dia inteiro, sem descanso e sem refeição, a não ser à noite, quando volta para casa. Sua comida consiste apenas num prato de feijão com farinha e um pedaço de rapadura. E nada mais. Com esta pouca refeição, ele mantém uma estrutura física incomum e não tem sequer um dente cariado.
Não enjeita trabalho por mais pesado e difícil que seja. E o faz com singular perfeição. Meu mano, Dr. Raimundo Vieira, foi ajustar com ele um destocamento num roçado. Raimundo queria pagar por dia. -"Assim não dá certo. Negócio com o Sr. Dr. Raimundo. Que é muito sabido, só faço o preto no branco: ajustado. O Sr.me paga por cada toco arrancado. Só vou se for nessa base".
Não houve outra alternativa. Dr. Raimundo submeteu-se a pagar por cada toco arrancado. Terminado o trabalhos, foram ao quanto do pagamento. Joaquim Terto cobrava dez cruzeiros por cada toco. "Isto é um absurdo", Joaquim, replicava Dr. Raimundo, já um tanto irritado".
Joaquim Terto, na maior Fleugma, dando gostosas gargalhadas, propõe uma solução genial:- "Doutor, o Sr. vai na rajalegre e progunte ao Dr. Osvaldo, quanto ele cobra para arrancar um dente. E veja, Dr. Raimundo, qui arrancá um toco dá muito mais trabalho qui arrancá um dente!".

Padre Vieira
escritor de Várzea Alegre crônica de seu livro "Fatos interessantes e pitorescos".

sexta-feira, 29 de abril de 2016

VAI UM CAFEZINHO AÍ?





Tomar café com carinho
É poder saborear
O voar dos passarinhos
Alegremente a cantar...
É pedir a Deus cantando
Numa prece comovida
Que nunca nos falte o canto
Pra ninar a nossa vida...
Que bom que o café existe
Em qualquer lugar do mundo!
E despertamos contentes
Com seu aroma profundo,
Que faz unir tanta gente,
Até onde o olfato alcance
Podemos sentir seu cheiro,
Não importa se com adoçante
Seu cheiro chega primeiro.
Um cafezinho faz bem
Mesmo se descafeinado
E não faz mal a ninguém
Até mesmo engarrafado.


Isabelle Mara

ACRÓSTICO PARA ANIVERSARIANTE.


RENATA SIEBRA 

R enata pequena flor
E xemplo de simpatia,
N ascida para brilhar
A mparada por seu guia,
T esouro do Sanharol
A mante da harmonia.
S ilencía quando quer
I nverte adversidade,
E legante por capricho
B acana na amizade,
R ótulo de mãe cuidadoza
A mada em sua cidade.
Mundim do Vale

quarta-feira, 27 de abril de 2016

Umberto Magnani, ator de 'Velho Chico', morre aos 75 anos no Rio


Ele sofreu um acidente vascular encefálico no dia do seu aniversário.
Com extensa carreira em teatro e TV, ele estava no ar na trama das 21h.


O ator Umberto Magnani, de 75 anos, morreu nesta quarta-feira (27) no Rio. Ele estava internado no Hospital Vitória, na Barra da Tijuca, Zona Oeste da cidade, desde segunda-feira (25) após sofrer um acidente vascular encefálico (AVE) quando se preparava para gravação de cenas da novela ‘Velho Chico’, da Globo, na qual interpretava Padre Romão. No mesmo dia, ele comemorava o aniversário de 75 anos.
Nascido Santa Cruz do Rio Pardo, no interior de São Paulo, Umberto Magnani teve extensa trajetória no teatro, televisão e cinema. Muito premiado, ele marcou a dramaturgia nacional como intérprete e, também, como produtor de espetáculos consagrados.
Magnani iniciou sua carreira de ator em 1965, quando ingressou no curso de interpretação da Escola de Arte Dramática - EAD, em São Paulo. No início de sua trajetória profissional, interpretou textos de autores consagrados, como Nelson Rodrigues, João Cabral de Melo Neto, Antônio Callado, e William Shakespeare.
Seu primeiro destaque foi em 1977 no espetáculo “O Santo Inquérito”, de Dias Gomes. Já em 1981 ele ganhou seus primeiros prêmios de destaque: o Troféu Mambembe e Prêmio Molière de melhor ator por sua atuação em Lua de Cetim, de Alcides Nogueira, com direção de Marcio Aurelio.
Umberto estreou na TV em 1973, interpretando o personagem Zé Luis na primeira versão da novela “Mulheres de Areia”, na extinta TV Tupi. Na Globo, ele participou de consagradas novelas, como “Felicidade”, “história de Amor”, “Por Amor”, "Cabocla", "Alma Gêmea", “Mulheres Apaixonada” e "Páginas da Vida". Também participou de minisséries como “Presença de Anita” e do seriado “Sandy & Júnior”.
No cinema, Umberto Magnani atuou em “Quanto Vale Ou É Por Quilo?”, “Cristina Quer Casar”, “Cronicamente Inviável”, “Kuarup”, “A Hora da Estrela”, entre outros.
Sua dedicação às artes cênicas não se restringiu à atuação. Além de produzir muitos dos espetáculos nos quais atuou, Magnani teve intensa atividade como professor e nas áreas administrativas e até política ligadas ao setor. Ele foi diretor da Associação dos Produtores de Espetáculos Teatrais do Estado de São Paulo, diretor regional em São Paulo da Fundação Nacional de Artes Cênicas, a Fundacen, do Ministério da Cultura; presidente da Comissão de Teatro da Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo; membro da Comissão de Reconhecimento dos Cursos de Artes Cênicas em São Paulo do Ministério da Educação; membro do Conselho Diretor do Laboratório Cênico de Campinas e Secretário da Cultura e Turismo em Santa Cruz do Rio Pardo.
Vereza assume papel
Carlos Vereza assumirá a paróquia de Grotas do São Francisco na novela "Velho Chico" como padre Benício. Na trama, padre Romão, que era vivido por Umberto Magnani, será pego de surpresa por um comunicado urgente informando que ele passará a ser padre emérito.
http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2016/04/morre-no-rio-aos-75-anos-o-ator-umberto-magnani-netto.html

terça-feira, 26 de abril de 2016

Biografia de Álvaro Tito


A história de Álvaro Tito confunde-se com a história da música gospel. Apesar de ter aparecido ao público no começo da década de 80, pela extinta gravadora Desperta Brasil, Álvaro já trazia na bagagem diversos troféus amealhados dos concursos musicais patrocinados pelas igrejas, durante a fase criança-adolescente.

Um detalhe singularíssimo é que, enquanto os outros candidatos participavam com músicas consagradas pelos medalhões de então, o garoto Álvaro inscrevia-se (e ganhava) cantando canções de sua autoria, tais como O Amor de Deus (incluída mais tarde no long-play Deus Está Aqui, lançado pela Nancel Produções) e Meu Refúgio (CD Cenas, pela Som e Louvores).

Seu primeiro trabalho foi Meu Ser para Cristo, uma canção autoral, vindo em seguida Deus Transforma (Edson Coelho). Mas foi com o inusitado disco Não Há Barreiras, feito em 1986, pela antiga multinacional Polygram (hoje Universal Music), que Álvaro Tito alcançou, definitivamente, a projeção nacional.

Um fato marcante em sua carreira é que, a partir do LP Não Há Barreiras, o próprio Álvaro arranjava e produzia musicalmente seus fonogramas, além de executar a bateria. Na época isso trouxe um quê de resistência aos diretores da Polygram, pois, sendo ainda a música gospel brasileira olhada com certa reserva pela mídia pop, como creditar a um rapaz de 16 anos, imberbe, a batuta de uma produção fonográfica daquela envergadura?

No entanto, o resultado que o disco trouxe à carreira de Álvaro Tito fala por si. Posteriormente vieram mais de dez obras, entre o vinil e o compact disc, que confirmaram, insofismavelmente, o talento do autor/cantor e acabaram por influenciar vários intérpretes que vieram depois dele. Ainda como marca indelével deste sucesso estão as inesquecíveis Pelo Sangue de Jesus (autoral) e Não Há Barreiras (Elvis Tavares).

Álvaro Tito costuma fazer, em suas produções, um verdadeiro passeio rítmico, que vai da inclusão de baladas, reggaes, salsas, guarânias, soul, até inserções jazzísticas (vale a pena conferir Quem Te Salvará, do CD Levanta-te, numa levada à lá Al Jarreau). Enfim, ele abusa da versatilidade.

A fama de excelente intérprete já rompeu os muros da gospel music, acarretando em convite, certa vez, para atuar como cantor popular, o que foi, prontamente, rejeitado por Álvaro Tito. Registre-se que, recentemente, o cantor Chrigor (ex-Exaltasamba) gravou CD solo incluindo uma música de Álvaro, comprovando sua transcendência musical.

Fonte: Fã Clube de Álvaro Tito

segunda-feira, 25 de abril de 2016

O CONVÊNIO

O que é convênio?
Vou agora Lhes responder
É um Acordo sagrado
Que você vai se comprometer
Deus promete uma bênção
Se a esse convênio obedecer

Quando filiamos a igreja
Nesse exato momento
Vários convênios fazemos
E esse é o grande intento
Deus nos cobre de bênçãos
E alivia os nossos tormentos

Sede fiel ao senhor
Que paz irás receber
Cumprindo com os convênios
Muita paz irás obter
Basta somente por em prática
O que Cristo tens pra dizer

Israel Batista

Morre aos 81 anos o cantor Billy Paul


De acordo com empresário, o artista foi diagnosticado com câncer e hospitalizado na última semana. Ele morreu em casa, em Nova Jersey.


O cantor Billy Paul morreu aos 81 anos neste domingo, 24, de acordo com informação publicada no site oficial do artista. Em entrevista ao canal NBC Philadelphia, o empresário Beverly Gay contou que Paul foi diagnosticado com câncer e hospitalizado na última semana no hospital Temple University. Ele morreu em casa no bairro de Blackwood, em Nova Jersey. 
Leia o comunicado publicado no site de Billy Paul: "Nós sentimos em informar que Billy faleceu hoje em sua casa após séria condição médica. Gostaríamos de estender as nossas mais sinceras condolescências a sua mulher, Blanche, e família pela perda. Eles e o mundo choram a perda de outro ícone musical que ajudou a música pioneira R&B de hoje. Billy fará falta verdadeiramente. Por favor, compartilhe seus pensamentos, mensagens e histórias de Billy como nos lembramos deste lendário artista, membro da família e amigo"
Nascido no dia 1 de dezembro de 1934, na Filadélfia, Billy Paul começou sua carreira musical com 11 anos, quando se apresentoou em um rádio local. Ele também participou da escola de música West Philadelphia e da escola Granoff, onde recebeu seu treinamento vocal.
No início de sua carreira, Paul se apresentou em clubes e universidades ao lado de várias lendas do jazz e da música soul, incluindo Charlie "Bird" Parker, Nina Simone, Miles Davis e Roberta Flack. Após servir no exército, Paul lançou seu primeiro álbum "Feelin 'Good ao Cadillac Club", em 1968.
Paul alcançou seu maior sucesso ao lançar o single "Me and Mrs. Jones", em 1972. A canção foi número um na Billboard Hot 100 e R&B  e recebeu um Grammy. A canção ganhou ainda maisnotoriedade, quando o cantor Michael Buble lançou uma versão cover em 2007.
Ao todo, Paul lançou 15 álbuns (sem contar com uma reedição de "Feelin 'Good ao Cadillac Club") entre 1968 e 1988. Billy é reconhecido pelo mundo como um pioneiro e figura importante na soul music, conhecido por suas letras socialmente conscientes. 
http://ego.globo.com/famosos/noticia/2016/04/cantor-billy-paul-morre-aos-82-anos.html

Cantor Congolês Papa Wemba passa mal em show e morre no palco

Astro africano chegou a ser socorrido mas morreu antes de chegar a hospital. Notícia foi confirmada em coletiva neste domingo, 24.  



Morreu neste domingo, 24, o cantor Congolês Papa Wemba, de 66 anos. O astro da música africana teve um colapso durante um show que realizava no Festival de Músicas Urbanas de Anoumabo (Femua), em Abidjan, na Costa do Marfim.
Principal atração do festival, Papa já havia cantado duas música no show, na terceira ele caiu no chão e foi socorrido pelos músicos da equipe, causando comoção no público. Papa Wemba chegou a ser socorrido, mas morreu antes de chegar ao hospital. Ainda não se sabe a causa da morte. As informações são do site 'Mirror'.
Horas depois, a organização do festival confirmou a morte do cantor em uma coletiva de imprensa. "Por volta das 5h10m, Papa Wemba foi anunciado no palco. Ele cantou a primeira e a segunda músicas. Enquanto cantava a terceira, ele entrou em colapso. Eu estava seguindo o concerto ao vivo na televisão. Vi os dançarinos cercarem Papa Wemba e pensei que era uma cena para o concerto, até que vi as pessoas da Cruz Vermelha marfinense e, de repente, cortaram o sinal da televisão. Lembro-me que dez minutos mais tarde, me disseram que ele estava em tratamento intensivo. Mas 30 minutos depois eu liguei e me disseram que ele tinha morrido", disse Henry Christmas Mbuta Vokia, porta-voz de uma rádio local.
Nas redes sociais, fãs filmaram e fotografaram o momento em que o cantor congolês entrou em colapso. O festival estava sendo transmitido ao vivo por uma TV Local e mostrou o momento em que o ator caiu no palco. Logo depois, a transmissão foi cortada.
Nascido em 1949, Jules Shungu Wembadio Pene Kikumba começou a ganhar fama quando se juntou à banda congolesa Zaiko Langa Langa, aos 20 anos. Ele adotou o nome artístico de Papa Wemba e ficou conhecido como o 'rei da rumba no Congo', depois de gravar com Stevie Wonder.
                                            Papa Wemba passa mal e morre durante show (Foto: reprodução/instagram)
                                                              Papa Wembba (Foto: AFP)
http://ego.globo.com/famosos/noticia/2016/04/cantor-papa-wemba-entra-em-colapso-durante-show-e-morre-no-palco.html

sexta-feira, 22 de abril de 2016

70 ANOS DA “BUDEGA”


Um lugar pode contar, simplificar, traduzir a história de uma família. No nosso caso, nossas vidas giram em torno de um espaço simples, de uma bodega, de uma mercearia.
Foi na Casa São Raimundo, no centro de Várzea Alegre, adquirida em abril de 1946 por nosso avô Raimundo Cavalcante, conhecido por Raimundo Silvino, que, entre balcões, balanças, papéis de embrulho, cadernetas, vendedores, clientes e empregados, estabelecemos os alicerces, solidificamos os princípios e erguemos o futuro da nossa família.
Ali, naquele estabelecimento, nosso pai Luiz Cavalcante, também chamado Luiz Silvino, com apenas 10 anos de idade, deu seus primeiros passos no comércio, aprendendo com o seu incansável pai Raimundo Silvino a fazer contas, passar troco, comprar e vender. Na escola da velha "budega" muitos outros passaram, como o nosso tio Antônio Cavalcante, o Pista.
Ao longo de décadas, os eloquentes exemplos de trabalho duro, diário, de várias horas, sem férias, nos transmitem valores de perseverança, honestidade, respeito e humildade, nos apontando os melhores, mais corretos e mais seguros caminhos da vida.
A "Budega” de Raimundo Silvino ultrapassou vários momentos da história da cidade de Várzea Alegre, do cariri cearense e do Brasil. Enfrentou com coragem diversas crises econômicas e sobreviveu às severas consequências das recorrentes calamidades climáticas do sertão nordestino. Trabalhou com inúmeras moedas, do réis ao real. Para permanecer firme e resistente às dificuldades comuns ao negócio, contou e conta com inúmeros funcionários que contribuem com dedicação para solidificar o crédito e a confiança entre os milhares de clientes nos 70 anos de existência.
Hoje, 22 de abril de 2016, nosso pai Luiz completa 80 anos, em plena atividade, na mesma rotina e com a mesma dedicação e energia de meados do século passado. Numa grata coincidência, ele compartilha a data comemorando o aniversário de nossa mãe Terezinha Costa Cavalcante, que sempre colaborou e continua auxiliando na condução dos trabalhos e nas decisões do comércio.
Portanto, neste dia especial, temos muito o que nos orgulhar, bastante para festejar, e, especialmente, inúmeros motivos para agradecer a Deus. Em nome de todos os parentes e amigos, comemorando os 70 anos da Casa São Raimundo, hoje popularmente chamada de Budega de Luiz Silvino, parabenizamos nossos pais Luiz e Terezinha pelo aniversário, desejando muita saúde, harmonia e serenidade.
Várzea Alegre, 22 de abril de 2016.
Luiz Fernando, Flávio, Flaviana e André.

PORQUE A TELEVISÃO NÃO DIVULGA A CANTORIA


Uma programação vulgar
Divulgando o que não presta
Nada mais de bom resta
Para a gente acompanhar
O que posso imaginar
Como fica essa sodomia
É grande a baixaria
Só se ver esculhambação
PORQUE A TELEVISÃO

NÃO DIVULGA A CANTORIA

Israel Batista

quinta-feira, 21 de abril de 2016

Fagner


Raimundo Fagner Cândido Lopes
 13/10/1949 Orós, CE 
Em 1968, já tendo composto diversas músicas, participou do IV Festival de Música Popular do Ceará e tirou o primeiro lugar, com a composição "Nada sou", feita em parceria com Marcus Francisco. Em 1969, participou do Festival de Música Popular promovido pela Rádio Assunção Cearense, com a composição "Luzia do algodão", também em parceria com Marcus Francisco e que seria sua primeira composição gravada. Na mesma época, formou com Belchior, Rodger Rogério, Ednardo e Ricardo Bezerra o grupo chamado de "Pessoal do Ceará", que tomou parte num programa semanal na Rádio Ceará. Em 1971, mudou-se para Brasília, onde ingressou na Faculdade de Arquitetura da Universidade de Brasília. Desistiu, entretanto, logo no primeiro ano. No mesmo ano, participou do Festival de Música Popular do Centro de Estudos Universitários de Brasília, inscrevendo três obras. "Manera frufru manera", em parceria com Ricardo Bezerra, obteve o sexto lugar; "Cavalo ferro", ainda em parceria com Ricardo Bezerra, obteve o prêmio de melhor intérprete e também menção honrosa, e "Mucuripe", em parceria com Belchior, obteve o primeiro lugar. Suas músicas passaram a ser bastante executadas nos bares da Capital Federal e ele resolveu então mudar-se para o Rio de Janeiro. Na Cidade Maravilhosa, formou dupla com Cirino, com quem lançou um compacto simples, com as composições "Nova conquista", de sua autoria, e "Copa luz", de autoria de Cirino e Sérgio Costa. Em 1972, Elis Regina gravou "Mucuripe", que se tornou um grande sucesso, divulgando o nome de Fagner pelo país afora. No mesmo ano,  participou da série "Disco de Bolso", lançada pelo jornal "Pasquim", gravando num dos lados do segundo compacto da série, a música "Mucuripe". No outro lado, Caetano Veloso aparecia com "A volta da Asa Branca". No mesmo período, gravou pela Philips um compacto duplo com as composições "Amém-amém", "Cavalo ferro", "Fim do mundo", parceria com Fausto Nilo, e "Quatro graus", em parceria com Dedé. Esta última seria apresentada no VII Festival Internacional da Canção, na TV Globo. Ainda no ano de 1972, gravou o LP "Manera Frufru Manera", pelo selo Philips. No álbum, que contou com a direção de produção de Paulinho Tapajós, constaram as seguintes músicas assinadas por Fagner: "Penas do Tiê" (adaptação); "Mito 1" (c/ Belchior); "Mucuripe" (c/ Belchior); "Como se fosse" (c/ Capinan); "Canteiros", (com letra de um poema de Cecília Meirelles);"Sina" (c/ Ricardo Bezerra); "Tambores" (c/ Ronaldo Bastos); "Serenou na madrugada" (adaptação) e "Manera Frufru Manera" (c/ Ricardo Bezerra). Em 1973, sua composição "Cavalo ferro" foi gravada no disco "Meu corpo, minha embalagem, tudo gasto na viagem", que reuniu o "Pessoal do Ceará", agora composto por Ednardo, Rodger Rogério, Teti e Cirino. No mesmo ano, gravou seu primeiro LP, "Manera frufu manera" pela Philips, onde interpretou, entre outras, as composições "Último pau-de-arara", de Venâncio, Corumba e J. Guimarães, "Mucuripe", dele e Belchior, e "Canteiros", sobre versos de Cecília Meirelles, que lhe renderia rumoroso processo da família da poetisa para retirar o disco de circulação, apesar do sucesso da composição.O disco contou com a participação do percussionista Naná Vasconcelos, de Ivan Lins no piano e da cantora Nara Leão, que interpretou "Penas do Tiê", do folclore nordestino. No mesmo período foi convidado para compor parte da trilha sonora do filme "Joana, a francesa", de Carlos Diégues. Os elogios recebidos no trabalho da trilha sonora do filme renderam-lhe convite para ir à França para trabalhar com o músico Pierre Barouh e com Naná Vasconcelos. Na viagem, conheceu Pedro Soler e Pepe de La Matrona. Na capital francesa, apresentou-se em espetáculo de músicos brasileiros no Teatro Olympia. Em 1975, lançou seu segundo disco, "Ave noturna", onde destacam-se as composições "Fracassos", que mais tarde seria gravada em dueto com o cantor Cauby Peixoto, "Ave noturna", em parceria com Cacá Diégues, do filme "Joana, a francesa", "Astro vagabundo", em parceria com Fausto Nilo, e "Riacho do navio",  de Luiz Gonzaga e Zé Dantas, grande sucesso do Rei do Baião. Em 1976, lançou pela CBS o LP "Raimundo Fagner", no qual fez uma mistura de ritmos, indo do puro rock de "ABC", ao romantismo de "Conflito" e "Asa partida", esta em parceria com Abel Silva, e a música nordestina, presente em "Matinada". Fez ainda uma surpreendente regravação de "Sinal fechado", de Paulinho da Viola,  já gravada de forma marcante por diversos intérpretes, conseguindo criar uma nova versão para um clássico da MPB. Em 1977, surpreendeu com um inusitado disco, "Orós", com arranjos e produção de Hermeto Pascoal, e que trazia músicas de grande elaboração mas pouco aceitas pela mídia das rádios. A composição mais tocada do disco e que se tornou um enorme sucesso foi "Cebola cortada". Destacaram-se ainda "Orós" e "Flor da paisagem", de Fausto Nilo e Robertinho do Recife. No ano seguinte, lançou "Quem viver chorará", dedicado a seus pais José Fares e Dona Francisca, disco que fez com que estourasse definitivamente no mercado fonográfico. O disco  destacou-se com diversos sucessos. "Revelação", de Clodô e Clésio, tocou sucessivamente em todas as rádios. Fizeram sucesso também as composições "Motivo", com letra do poema de Cecília Meirelles, "Jura secreta", de Sueli Costa e Abel Silva, e "Punhal de prata", que contou com a participação do cantor pernambucano Alceu Valença. Destacou-se, ainda, a regravação do samba "As rosas não falam", do compositor carioca Cartola. Por essa época, criou e dirigiu o selo Epic da gravadora CBS, destinado a lançar novos talentos, que lançou diversos artistas, entre os quais Amelinha, Zé Ramalho, Elba Ramalho, Robertinho do Recife, Petrúcio Maia e Manassés. Pela Epic foi lançado, pouco depois, o disco "Soro", no qual reuniu diversos poetas, músicos, compositores e cantores, que realizaram solos instrumentais, declamações e interpretações. Estiveram presentes, entre outros, Patativa do Assaré, Ferreira Gullar, Geraldo Azevedo, Fausto Nilo, Belchior, Nonato Luiz e Cirino. Em 1979, lançou o LP "Beleza",que trazia a música "Noturno" grande sucesso que se tornou tema de abertura da novela "Coração alado", na TV Globo. O lançamento do disco foi  realizado com grande êxito em show , no Teatro João Caetano, no Rio de Janeiro. No mesmo ano, venceu o Festival 79 da TV Tupi, com a composição "Quem me levará sou eu", de Dominguinhos e Manduka. Em 1980, gravou "Raimundo Fagner", que marcou pela diversidade, onde gravou "Vaca Estrela e Boi Fubá", de Patativa do Assaré, e "Oh, my Love", de John Lennon e Yoko Ono, numa homenagem ao ex-Beatle, morto naquele ano. Fez grande sucesso com "Eternas ondas", a música mais executada do disco. Em 1981, lançou "Traduzir-se", arrojado trabalho lançado simultaneamente no Brasil e na Espanha. O disco, que foi dedicado a Glauber Rocha, contou com a participação de diversos artistas latinos, como Mercedes Sosa, que gravou "Años", de Pablo Milanês, Manzanita, Joan Manuel Serrat e Camaron de La Isla. Uma das composições mais executadas do disco foi "Fanatismo", com música de Fagner para poema de Florbela Espanca. No mesmo ano, participou do disco infantil "A Arca de Noé", com músicas de Vinicius de Moraes. No ano seguinte, foi lançado o LP "Fagner", que foi gravado no mesmo estúdio em que o músico inglês Jonh Lennon gravara seu último disco, o Hit Factory. No disco está presente outro poema de Florbela Espanca, "Fumo e tortura". Destacaram-se também "Qualquer música", que foi bastante executada nas rádios, e "Orós II", composição de João do Vale, especialmente dedicada a Fagner. A música "Pensamento", do mesmo disco, foi tema da novela "Final feliz", da TV Globo. No mesmo ano, produziu o disco "Homenagem a Picasso", com poemas do poeta espanhol Rafael Alberti, dedicados ao pintor. As melodias foram compostas por ele próprio, Paco de Lucia e Ricardo Pachón. No ano de 1983, foi feito o lançamento de um disco mais romântico, "Palavra de amor", que teve como maior sucesso "Guerreiro menino", de Luiz Gonzaga Jr. Destacou-se, também, a regravação de "Prelúdio para ninar gente grande", um clássico de Luiz Vieira. O disco contou ainda com as participações de Chico Buarque, cantando "Contigo", e do conjunto de rock Roupa Nova, na composição "Palavra de amor", de Manassés e Fausto Nilo. Em 1984, gravou na Inglaterra o disco "Cartaz", que obteve boa repercussão, tendo apenas a composição "Cartaz" razoavelmente tocada nas rádios. No mesmo ano, lançou pela RCA/Victor um disco com Luiz Gonzaga, em que os dois interpretaram diversos clássicos nordestinos, entre os quais "Boiadeiro", "Súplica cearense", "O cheiro de Carolina" e "Xote das meninas". Em 1985, lançou seu último disco pela CBS, contando com arranjos de Lincoln Olivetti, Wagner Tiso e Reinaldo Arias. O disco apresentava diversos ritmos: a música nordestina em "Dona dos teu olhos", de Humberto Teixeira, o romantismo em "Sobre a terra", o rock popular de "Contra-mão", feita em parceria com Belchior. Participam do disco Chico Buarque, na música "Paroara", de parceria com Fausto Nilo e Chico Buarque, Cazuza em "Contra-mão" e Beth Carvalho em "Te esperei". Destacaram-se também "Semente", música de Fagner sobre poema de Mário de Andrade. Participou, no mesmo ano, do disco "Corsário do Rei", trilha sonora do musical de Chico Buarque. Em 1986, estreou na RCA com o disco "Fagner", onde interpretou "Dona da minha cabeça", de Geraldo Azevedo e Fausto Nilo. No mesmo disco, musicou os poemas "Os amantes", de Afonso Romano de Sant'Anna, e "Rainha da vida", de Ferreira Gullar. O LP conta ainda com a participação de Gonzaguinha em "Forró do Gonzagão", as regravações de "Sabiá", de Luiz Gonzaga e Zé Dantas", e "Como é grande o meu amor por você", de Roberto e Erasmo Carlos e a participação do maestro Isaac Karabtchevsky, que regeu a orquestra na composição "Cantigas", de Alberto Nepomuceno com música de D. Branca Colaço. Participou, no mesmo ano, do disco "Luiz Vieira 40 anos de música", pela Continental. No mesmo ano, musicou e cantou o poema "Aurora", traduzido por Chico Buarque do original de Frederico Garcia Lorca. O LP foi uma homenagem lançada mundialmente. Em 1987, lançou "Romance no deserto", versão da composição "Romance in Durango", de Bob Dylan, em que se destacou a música "Deslizes", de Paulo Massadas e Michael Sullivan, que alcançou primeiro lugar em todas as paradas de sucesso. No mesmo ano, participou como ator na minissérie "Rainha da vida", na TV Manchete, interpretando um padre em conflito entre o celibato e um ex-amor. Na trilha sonora estiveram presentes as composições "Rainha da vida", "Preguiça", "À sombra de um vulcão", de sua autoria, além de composições de Chico Buarque e Milton Nascimento. Em 1988, lançou sua segunda parceria com Luiz Gonzaga, que privilegia o lado compositor de Luiz Gonzaga. São gravados os clássicos "Xamego", "Abc do sertão", "Vem morena", "Estrada do Canindé" e "Amanhã eu vou". O disco contou com a participação e a co-produção de Gonzaguinha. Também neste ano, participou do LP duplo "Há sempre um nome de mulher", do qual foram vendidas 600 mil cópias exclusivamente nas agências do Banco do Brasil espalhadas pelo país. Neste disco beneficente, no qual gravaram 28 grandes intérpretes da MPB, Fagner cantou "Xanduzinha", de Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira, que veio a ser a mais longa das 58 músicas incluídas pelo produtor Ricardo Cravo Albin. Seu disco seguinte, "O quinze", lançado em 1989, serviu de abertura para o filme de mesmo nome, baseado na obra de Raquel de Queiroz. O disco teve participação de Chico Buarque na gravação de "Joana Francesa". Quase todas as faixas tiveram arranjos computadorizados por Lincoln Olivetti. Ainda em 1988, participou do disco de Pena Branca e Xavantinho, "Canto violeiro". Em seguida, gravou com Roberta Miranda o clássico sertanejo "Cabecinha no ombro" e com o conjunto Roupa Nova, "Rio deserto". No mesmo ano, fez parte do disco "Viva Cazuza", em memória do roqueiro. Em 1993, regravou diversos clássicos do samba-canção, no álbum "Demais", acompanhado por Roberto Menescal, que produziu o disco, dando nova roupagem a sucessos de compositores variados, como "Eu sei que vou te amar", de Tom Jobim e Vinicius de Moraes; "Minha namorada", de Carlos Lyra e Vinicius de Moraes; "Nunca" e "Vingança", de Lupcínio Rodrigues; "Ronda", de Paulo Vanzolini; "João valentão", de Dorival Caymmi; "Da cor do pecado", de Bororó; e "Brigas", de Evaldo Gouveia e Jair Amorim. O LP, do selo BGM/Ariola foi lançado na residência do crítico musical Ricardo Cravo Albin, no bairro da urca, Rio de Janeiro. No mesmo período, gravou com Menescal um disco ao vivo no Japão, durante show de despedida do jogador de futebol Zico. Também participou do disco "Lauro Maia: 80 anos". Em 1994, grava composições em que faz um retorno às raízes nordestinas, como "Lembrança de um beijo" e "Cavaleiro da noite". No ano seguinte, voltou a gravar com seus compositores mais tradicionais, Fausto Nilo, Petrúcio Maia, Clodô e Nonato Luiz. Em 1996, gravou uma coletânea de músicas nordestinas, anteriormente gravadas por ele. No mesmo ano, gravou com a dupla Chitãozinho e Xororó a composição "Cabocla Tereza", de João Pacífico, no disco "Clássicos sertanejos". Em 1997, gravou "O vendedor de biscoito", de Gordurinha, "Vorta morena", de João Lira e Paulo Cesar Pinheiro, e "Forró do tio Augusto", de Luiz Vieira. No mesmo ano, participou do disco "Casa de samba 2". Em 1998, para comemorar seus 25 anos de carreira, gravou um CD duplo interpretando seus principais sucessos, quase todos em duetos com grandes nomes da MPB. Estão presentes no disco, entre outros, Chico Buarque, em "Traduzir-se", Nana Caymmi, em "Penas do Tiê", Emílio Santiago, em "Noves fora", Djavan, em "Mucuripe", Ney Matogrosso em "Retrato marrom",  e Luiz Melodia em "Sangue e pudins". Em princípios de 2000, lançou pela Sony Music, sua nova gravadora, um CD gravado ao vivo em show no Centro Cultural Dragão do Mar, na Praia de Iracema, em Fortaleza, Ceará. O CD trouxe a  composição "Canteiros", com música de Fagner sobre letra de Cecília Meirelles que, após 20 anos proibida de execução, foi liberada, depois que a gravadora conseguiu um acordo com a família da poeta. Além de interpretar antigos sucessos, cantou também as inéditas "Último trem", feita em parceria com Fausto Nilo, e "Chama quente", com música sobre versos de Florbela Espanca. O disco vendeu cerca de meio milhão de cópias tornando-se um dos mais vendidos do artista. Em 2001 lançou o CD "Raimundo Fagner", trazendo novas composições da parceria com Fausto Nilo, como "O vinho" e "Jardim dos animais". O CD conta com a participação especial de Zeca Baleiro na faixa "Tua boca", parceria dos dois, que também assinam "Tempestade" e "Outra face". Estão presentes também no disco a composição do dominicano Antonio Caban, "Puedo", cantada em espanhol e "Olhar matreiro", parceria inédita com Cazuza. Em 2002 gravou CD e DVD ao vivo no Teatro João Caetano no Rio de Janeiro, com destaque para uma nova versão para o antigo sucesso "Quem me levará sou eu", "Festa da natureza", poema de Patativa do Assaré musicado por Gereba e "Me leve", de Ferreira Gullar. No show, cantou em dueto com Zeca Baleiro a música "Você só pensa em grana", de Zeca Baleiro. No mesmo ano, participou no Teatro Rival no Rio de Janeiro do show de entrega do Troféu Humberto Teixeira no 1º Prêmio Rival BR de Música. No mesmo ano, produziu em parceria com a Fundação Demócrito Rocha um CD com as obras gravadas pelo poeta Patativa do Assaré para a antiga CBS, e que na época, contaram com sua produção. Em 2003, lançou o CD "Raimundo Fagner e Zeca Baleiro", com destaque para "Balada de agosto", "Um real de amor", "Palavras e silêncios", "Dezembros", "Hotel à Beira-Mar" e "Canhoteiro". No mesmo ano, participou do projeto "Todos cantam Zé Dantas & Luiz Gonzaga", um CD lançado pela Som Livre, em que grandes nomes da música brasileira interpretaram as principais obras que Luiz e Zé compuseram juntos. No disco, interpretou "Riacho do navio". Do projeto, também participaram artistas como Chico Buarque, Gilberto Gil, Gonzaguinha, Sérgio Reis, Alceu Valença e Dominguinhos. Em 2004, participou da festa da rádio JB FM, no Claro Hall, (RJ) que reuniu para o evento 8 artistas de sete estados do país, privilegiando a música popular do Brasil. No show, Fagner cantou com o maranhense Zeca Baleiro "Palavras e silêncios", "Balada de agosto" e "Canhoteiro", relembrando a turnê que os dois artistas fizeram em 2003. Também em 2004, Fagner lançou pela Indie Records o CD "Donos do Brasil", com direção artística de Liber Gadelha e produzido por Fagner & Rildo Hora. O disco que traz dois bonus track, entre eles, "Dezembros", parceria de Fagner com Zeca Baleiro e Fausto Nilo, apresenta composições de Fagner com diversos parceiros, entre eles,  Francisco Carvalho, "Bicho homem" entre outros, Abel Silva, "Ressureição", Capinan, "Nome de estrela" e Nonato Luiz e Paulinho Tapajós na música título do disco. Foi lançado ainda o pacote de 12 CDs reunindo gravações suas entre 1973 e 1985 numa compilação do produtor Marcelo Fróes lançado pela Sony Music. Em 2005, foi indicado para o Grammy Latino, na categoria Melhor Álbum de Música Romântica, com o disco Donos do Brasil, concorrendo com Roberta Miranda (Alma Sertaneja), Roberto Carlos (Pra Sempre Ao Vivo No Pacaembu), Leonardo (Leonardo Canta Grandes Sucessos) e Alexandre Pires (Alto Falante). Teve a sua música "Jardim dos animais" (c/ Fausto Nilo) gravada nos CDs "Targino Gondim - Ao vivo" e "Forró pra todo lado", lançados em 2004 e 2006, respectivamente, pelo cantor e sanfoneiro Targino Gondin. Ainda em 2005, teve participação especial no DVD, gravado ao vivo, do cantor e compositor Jorge de Altinho, na faixa "Petrolina", de Ricardo Reias e Léo Jr. Em 2007, lançou o CD "Fortaleza", pela Som Livre. O disco contou com participações especiais de Zeca Baleiro, na música "Colando a boca no teu rosto", de Capinan e Mirabô; e Jorge Vercilo em Paulo Façanha em "Fácil de entender", composta por Jorge Vercilo. No mesmo ano, a música "Outra era", uma parceria sua com Zeca Baleiro, foi gravada por Chico Salles, no CD "Tá no sangue e no suor". Em 2009, lançou o CD "Uma canção no rádio", pela som livre. O álbum, que lançou um repertório inédito, contou, assim como o anterior, com participações especiais em duas músicas: Gabriel O Pensador, em música "Martelo"; e Zeca Baleiro, na música que dá nome ao disco. Em 2011, foi convidado especial do programa de auditório "Agora no ar", apresentado pelo produtor e pesquisador Ricardo Cravo Albin, na rádio Roquette Pinto FM, do Rio de Janeiro. No programa, gravado ao vivo, Fagner falou sobre momentos marcantes de sua carreira, bem como de seus projetos, além de interpretar vários sucessos. Desde 2000, o cantor trabalha à frente da FRFagner (Fundação Raimundo Fagner), crianda por ele próprio. Com objetivos sociais e atuação em diversas frentes, como a criação de condições e oportunidades para que crianças e adolescentes atendidas nas cidades de Fortaleza e Orós (Ceará) possam desenvolver seu potencial como pessoas, cidadãos e futuros profissionais. Tendo a arte como centralidade no processo educativo, a Fundação iniciou suas atividades na cidade de Orós em parceria com a Fundação Banco do Brasil/Programa AABB Comunidade. A partir de outubro de 2003, com a conquista de novos parceiros financiadores, ampliou suas atividades para bairros da periferia de Fortaleza, passando a o atender a um público formado por crianças e adolescentes na faixa etária de 7 - 17 anos de idade, matriculadas na rede pública de ensino. No reveillon de 2012, foi uma das atrações da festa da virada de ano em Fortaleza (CE), ao lado de artistas como Titãs, Ivete Sangalo e os sanfoneiros Italo e Renno. Em 2012 realizou participação especial no DVD "Janelas do Brasil - ao vivo", da cantora Amelinha. No álbum, gravado ao vivo no Rio de Janeiro e produzido por Thiago Marques, formou trio com Zeca Baleiro e a própria Amelinha para cantar a música "Flor da paisagem". Na mesma época, estava em fase final de elaboração de um disco em parceria com Zé Ramalho. No mesmo ano, produziu o disco "Luiz Gonzaga - Baião de dois", lançado pela Sony Music, em homenagem ao centenário do nascimento do Rei do baião. O disco apresentou quinze obras interpretadas por Luiz Gonzaga, remasterizadas digitalmente, em duetos virtuais com nomes como, além do próprio Fagner, que cantou "Asa Branca", Zélia Duncan, Amelinha, Zeca Pagodinho, Alcione, Dominguinhos, Chico César, Zeca Baleiro, Ivete Sangalo e Jorge de Altinho. Ainda em 2012, participou do disco "Luas do Gonzaga", produzido por Gereba, e que trouxe letras inéditas de artistas como Gilberto Gil, Abel Silva, Fernando Brant e Zeca Baleiro para choros e valsas que Luiz Gonzaga havia composto nos anos 1940. No CD, interpretou a faixa “Numa serenata”, de Luiz Gonzaga e Carlos Pitta. Em 2014, lançou um novo disco, pela Sony Music, “Pássaros urbanos”, trazendo parcerias com o velho colega Fausto Nilo, como “Balada fingida”; a composição de Belchior “Paralelas”, inédita na voz de Fagner; novas músicas de Michael Sullivan; além de duas composições de Zeca Baleiro, “Toda luz” e “Samba nordestino”, faixa em que o mesmo Zeca teve participação especial. Em 2014, estabeleceu uma parceria com Zé Ramalho e gravou o DVD “Fagner e Zé Ramalho ao vivo”, pela Sony Music. O disco, gravado ao vivo no Teatro Net Rio, no Rio de Janeiro (RJ), passeou pelo repertório de sucesso de ambos, com músicas como “Dois Querer”, “Asa Partida”, “Pelo Vinho E Pelo Pão”, “Mucuripe”, “Noturno (Coração Alado)”, “Jura Secreta” e “Fanatismo”, sucessos com Fagner, e “Chão De Giz, “Romance No Deserto”, “A Terceira Lâmina”, “Garoto De Aluguel”, “Kamikaze”, “Pedras Que Cantam” e “Admirável Gado Novo”, sucessos com Zé Ramalho.

http://www.dicionariompb.com.br/fagner/dados-artisticos

terça-feira, 19 de abril de 2016

Cecília Lemes Dubladora da Chiquinha


Cecília Lemes De Bortoli (São Paulo10 de abril de 1960) é uma atriz e dubladora brasileira.
Cecília começou a trabalhar com dublagem aos nove anos após ter feito o filme A Marca da Ferradura e não aceitar que seu personagem fosse dublado por outra pessoa.[1]
É mais conhecida por ter dublado Chiquinha de Chaves,[2] trabalho pelo qual ganhou o Prêmio Yamato de Melhor Dubladora de Coadjuvante na redublagem da série em 2006.[3] No entanto, ela começou dublando as personagens Malicha e Paty e ganhou a oportunidade de dublar Chiquinha e Dona Neves quando Sandra Mara (primeira dubladora da atriz Maria Antonieta de Las Nieves) foi para a Itália, em 1990.[4]
Cecília é reconhecida também pelos seu trabalhos como Lucy em Guerreiras Mágicas de Rayearth, a mãe da Bulma em Dragon Ball Z, Ritsuko em Neon Genesis Evangelion,[1]Coração Rosa em Ursinhos Carinhosos, Fran em Nanny, Grace em Will & Grace.[4] Também dublou Anri em Jaspion, Cassidy em Pokémon,[5] personagens de Maria Antonieta de las Nieves em Chapolin Colorado, Harriety em Super Vicky, Ana Pimentinha na série homônima, Morticia em A Família Addams, Norma Arnold em Anos Incríveis,[6] Ran Tsukikage em Ran, The Samurai Girl[7] , Artemis em Prólogo do Céu e Donna Noble em Doctor Who ganhou o Prêmio Yamato na categoria Melhor Dubladora de Coadjuvante – Escolha do Público por este último.[3] Pela sua carreira como dubladora ganhou o Troféu Anime Dreams entregue durante Prêmio Yamato.[3] Dublando filmes, ela é conhecida por ser a dubladora de atrizes como Julianne Moore, atuando em Ensaio sobre a Cegueira e As Horas,[8] Julia RobertsSandra BullockAndie McDowellJamie Lee Curtis eBridget Fonda.[6]
Como atriz, além de A Marca da Ferradura com Tonico & Tinoco, Cecília trabalhou no programa da TV Paulista, o Zás-Tras, depois disso atuou em A Grande Gincana na TV RecordSessão Tic Tac na Rede Excelsior e Gente Inocente na Rede Tupi.[2] Atuou também nos filmes Regina e o Dragão de Ouro e A Herdeira Rebelde. Além disso, trabalhou no teatro, em peças como Ricardo IIIO Mais Belo dos Paraísos e A Turma do Tong-Tong.[6]
Cecília casou-se em 1978 com Luiz Antonio De Bortoli, com quem tem duas filhas, Adriana e Patrícia. Tem também uma neta, Luisa, filha de sua filha Patrícia.
Cecília foi homenageada em Sessão Solene na Câmara Municipal de São Paulo, pela Academia Brasileira de Arte, Cultura e História e pelo vereador Coronel Telhada em 12 de agosto de 2013.

DUBLAGEM

VOZ ORIGINAL


Fonte: Wikipédia