quinta-feira, 31 de março de 2016

COMO É TRISTE ACORDAR DE MANHÃ



Como é triste acordar de manhã
É não ver teu rosto
Como é triste acordar de manhã
E não ouvir tua voz
Como é triste acordar de manhã
E não falar contigo
Como é triste acordar de manhã
E não poder te abraçar
Como é triste acorda de manhã
E saber que estás distante
Como é triste acordar de manhã
Na incerteza de que estás ou não pensando em mim
Como é triste acordar de manhã
E só chorar de saudades
Como é triste acordar de manhã
E saber que existe outro alguém em seu pensamento
Tudo isto é triste e lamentoso
É só ficará alegre e maravilhoso
Com a sua presença junto a mim

Israel Batista

quarta-feira, 30 de março de 2016

JAQUELINE




Fui para praça
Me encontrar com Line
Já que Line não foi
Voltei para casa
Israel Batista

*essa trova eu fiz em homenagem há uma colega minha do terceiro ano

terça-feira, 29 de março de 2016

Jovem varzealegrense é encontrada morta


A jovem Solange Bezerra de Sousa, 36 anos, natural de Várzea Alegre, foi encontrada morta na cidade de Catalão no estado de Goiás na região da Fazenda Custódia. Segundo informações fornecidas por sua amiga próxima,Nilzete Medeiros, ela estava acompanhada de seu namorado conhecido como Dolair José de Mesquita, 52 anos, que também foi encontrado sem vida nas imediações.

Pertencente a uma família do Sítio Coité, a jovem é filha de pais separados, a sua mãe reside no bairro Riachinho, já o seu pai Francisco Bezerra, morava com ela, foi ele mesmo que através de uma ligação informou que a filha e o namorado não apareciam desde o último sábado (26), obtendo a informação do falecimento dos mesmos.

A polícia acredita que o casal foi vítima de assalto, "Roubo seguido de morte" latrocínio, já que alguns objetos do local foram levados, o laudo oficial ainda não saiu, tudo indica que o ocorrido se deu na tarde da última sexta-feira(25). A jovem veio à cidade de Várzea Alegre antes do Carnaval e retornou para onde viestes deixando  seus dois filhos com a família.

* Aproveito a deixa e deixo minhas condolências a seus familiares, já que sou bastante amigo da Solange. Que Deus a coloque num bom lugar descanse em paz amiga.

http://www.varzeanews.com.br/2016/03/jovem-varzealgrense-e-encontrada-morta.html

Tom Zé - Vira Lata na Via Láctea (2014)


01 - 00:00 "Geração Y"
02 - 03:49 "A Quantas Anda Você?"
03 - 06:47 "Banca de Jornal"
04 - 10:10 "Cabeça de Aluguel"
05 - 15:45 "Pour Elis"
06 - 18:15 "Esquerda, Grana e Direita"
07 - 21:39 "Mamon"
08 - 24:59 "Salva a Humanidade"
09 - 29:22 "Guga na Lavagem"
10 - 32:38 "Irará Irá Lá"
11 - 36:04 "Papa Perdoa Tom Zé"
12 - 38:41 "Retrato na Praça da Sé"
13 - 42:33 "A Boca da Cabeça"
14 - 45:25 "A Pequena Suburbana
Resenha de CD
Título: Vira lata na Via Láctea
Artista: Tom Zé
Gravadora: Edição independente do artista
Cotação: * * *
 Artista que se (re)alimenta da experimentação e da habilidade para o desbravamento de caminhos musicais ainda inexplorados, Tom Zé cresce na anarquia e se apequena na via da normalidade. Essa inadequação do baiano para o canto de melodias mais tradicionais salta aos ouvidos em vários momentos de seu 15º álbum de inéditas, Vira lata na Via Láctea. Basta ouvir o bom samba Banca de jornal - composto e cantado por Tom Zé com o rapper paulistano Criolo - para perceber que o samba, cuja letra faz engenhoso jogo de palavras com nomes de jornais e revistas, é talhado para um cantor hábil a fazer o papel de crooner, função a que Tom Zé nunca se adequou e à qual, diga-se, tampouco procurou cortejar. É para um crooner como Milton Nascimento que nasceu uma boa canção como Pour Elis, parceria de Tom Zé com Fernando Faro, criada em 1983 sob a dor da saudade da cantora Elis Regina (1945 - 1982) e enfim gravada em Vira lata na Via Láctea com a adesão vocal de Milton. Produzido por Daniel Maia sob a direção artística de Marcus Preto, o disco soa (quase) normal, tangenciando o formato da MPB cristalizada na era dos festivais que projetaram o baiano tropicalista. Por seu espírito indomado, jovial, Tom Zé se afina com os músicos da nova geração recrutados por Preto para o disco. Músicos do trio O Terno, da Filarmônica de Pasárgada - banda cujo líder Marcelo Segreto assina com Tom Zé Guga na lavagem, ótimo momento-fuzuê do disco - e da Trupe Chá de Boldo formatam com propriedade e com naturalidade o cancioneiro de Tom Zé. Mas o fato é que o CD soa mais natural quando Tom Zé é mais Tom Zé, como nas faixas Mamon - música engrandecida pela programação pilotada por Silva com o artista - e Esquerda, grana e direita, músicas da lavra solitária (e normalmente autossuficiente) do compositor. Só que há instantes em que as músicas parecem melhores do que o cantor, caso de A quantas anda você? (Tiago Araripe). Parceria de Tom Zé com o artista plástico Elifas Andreato, Salva humanidade é a mesma música já gravada - com mais graça e com a participação do próprio Tom Zé - pela cantora Érika Martins com o título de A curi em seu pouco ouvido álbum Modinhas (Coqueiro Verde Records, 2014). Já Irará irá lá (Tom Zé) e Papa perdoa Tom Zé (Tim Bernardes) vem do EP digital Tribunal do Feicibuki (Independente, 2013), lançado pelo artista há um ano. Se a voz fraqueja dentro da normalidade, o discurso soa geralmente antenado, como Geração Y (GY) (Tom Zé e Henrique Marcusso) prova já na abertura do disco, encerrado com a primeira parceria de Tom Zé e Caetano Veloso, A pequena suburbana, canção gravada coma adesão de Caetano e valorizada pela simbiose entre letra e música. Aos 78 anos, Tom Zé se vira em Vira lata na Via Láctea, disco que parece trilhar o caminho da normalidade, na contramão da alma do artista, vocacionada para buscar o inesperado.

"Desde 76 os discos que faço têm sido cozinhados numa só panela e por um só assunto-tema.
Agora, lembrando a arquitetura das igrejas românicas do século XI, este cd se apresenta com Capelas Irradiantes, construídas em torno de uma edificação central, cada uma abrigando uma parte do culto – aqui cantado e profano.
As Capelas Irradiantes (nome que a gente repete com prazer) foram construídas em estilo e arquitetura muito variados e nós, neste disco, embora recorrendo apenas a texturas sonoras, também atacamos o tédio com bárbara ojeriza*.
Não foi um plano. Diante da arrancada que a direção artística de Marcus Preto engatou, a forma irradiante se impôs com a presença de estilos apartados como os de Milton Nascimento, Criolo, Tim Bernardes, Trupe Chá de Boldo e Caetano Veloso (a primeira parceria que fazemos e – cantamos juntos).
Elis Regina inspirou a presença de Milton: eu transformara em canção um texto escrito por Fernando Faro, como introdução de um vídeo, no primeiro aniversário da morte dela.
Marcelo Segreto e sua Filarmônica de Pasárgada, Tim Bernardes (O Terno) e a Trupe Chá de Boldo, ao lado de Tatá Aeroplano e Gustavo Galo, trouxeram para o disco a Geração Y, esta já no ensaio geral do que Santaella chama de pós-humano.
Nessa puxada, podemos chamar a vestimenta feita por Kiko Dinucci – arranjos secos e descarnados – para Retrato na Praça da Sé e o samba-editorialista Banca de jornal – uma pós-partitura-em-crise.

O disco foi gravado por essas diversas bandas e cantores, mas vou lançá-lo e arrodear o planeta com o meu próprio conjunto: Daniel Maia, produtor, técnico, alguns arranjos, guitarra, violão e baixo; Cristina Carneiro, teclado e vocal; Jarbas Mariz, viola de 12, cavaco, percussão e vocal; Felipe Alves, contrabaixo, violão, cavaco e vocal; e na bateria, o calouro da banda, Rogério Bastos, também tratado por Rogério Duprato.

OJERIZA (Houaiss): s. f… … aversão, antipatia … …"
-Tom Zé

Um música que destaco nesse CD é  A quantas anda você? do cantor e compositor cearense Tiago Araripe vale apenas vocês ouvirem essa faixa, que podem ser ouvida no Youtube.

INSPIRAÇÃO VERDADEIRA


falta poucas horas
para meu amor parti
ela vai ficar bem feliz
e eu bem triste aqui
mas eu vou me recuperar
para depois voltar a sorrir

Antonio Gilberto de Lima

segunda-feira, 28 de março de 2016

Cantora Maritza Fabiani


Maritza Fabiano Teixeira, artisticamente conhecida como Maritza Fabiani, nasceu em Pelotas, RS, no dia 17 de janeiro de 1950. Filha de pai militar da Marinha e mãe atriz, Maritza Fabiani cresceu entre o Rio de Janeiro e Curitiba, onde iniciou sua carreira artística. 

Criança prodígio, aos 10 anos já fazia mímicas na TV Paraná (Canal 12). Com a mesma idade, passou a apresentar o programa 'Petit Show', que incluia mímica, teatro e música. Aos 12 anos, já no Rio de Janeiro, depois de convencer Jair Taumaturgo com uma mímica perfeita de "Dateme un martelo", de Rita Pavone, estreou na TV Rio. Vendo-a na TV, o apresentador, produtor e compositor Carlos Imperial encantou-se com o talento da menina. Sabendo que, além do que tinha visto, ela ainda cantava, apresentou-a a João Araújo, produtor da Philips. No selo, ela estreou em 1966 com a gravação de "Não me deixe só", o maior sucesso de sua carreira -- versão de Paulo César Barros para "I only want to be with you", o primeiro single da cantora inglesa Dusty Springfield, lançado no início dos anos sessenta. 

No entanto, como a linha editorial da gravadora, naquele momento, apostava mais na MPB e nos tropicalistas, ela tratou de mudar-se para a CBS, a "casa" da Jovem Guarda.

Maritza iniciou o novo momento da carreira lançando o compacto "Bang Bang / Society em brasa", e também participando da coletânea "Os Novos Reis do Iê-Iê-Iê". Nas coletâneas da CBS, ela somava-se às novas apostas da gravadora, como Ronnie Von, The Brazilian Bitles, Márcio Greick e até mesmo os brasilienses Os Primitivos.
Até 1969, ela gravou diversos compactos, com destaque para a versão de "Era um garoto que como eu amava os Beatles e os Rolling Stones", acompanhada dos Brazilian Bitles. O tecladista Lafayette, segundo ela, emprestou seu clássico teclado para a canção "Quero ter você perto de mim", lançada em 1968, junto com "Castigo".

Aos 18 anos, depois de deixar sua marca registrada em discos e programas da Jovem Guarda, a menina/adolescente precoce decidiu parar. Abandonou a carreira iniciada ainda na infância e dedicou-se aos estudos, com o objetivo de formar-se em psicologia, profissão que, atualmente, é a sua principal atividade. 

Mas, como nada na vida da determinada Maritza Fabiani respeitou as regras pré-estabelecidas, apenas dois anos depois ela já estava de volta. 

Em Outubro de 1972 formou, com a irmã Cristina, a dupla Kris & Cristina, ela estourou no país com o tema de abertura da novela 'Uma rosa com amor', de Antônio Carlos e Jocafi. Depois, a dupla integrou-se ao nascente programa Chico City, de Chico Anísio, então ao vivo, onde cantavam o tema de abertura. Além disso, elas participam do LP gravado por Chico Anísio, cantando e fazendo backing vocals em diversas canções.

Atualmente Martiza Fabiani atua como psicóloga, apresentando-se esporadicamente para amigos.
Fonte: http://jovemguarda-musicaecomportamen...

VERSÍCULOS


se não existe espada
igual à minha língua
nem lábios para ouvir
as vozes que escuto
talvez algum mistério
pensei que fosse a tarde

quase não sei de nada
e de mim um pouco menos
talvez um pouco menos
do que sabia antes

pensei que fosse a morte
jamais que fosse o sonho
em vão a escritura
polida dos meus olhos

Dimas Macedos 

domingo, 27 de março de 2016

CANTORA SOLANGE MARIA

SOLANGE MARIA - ou Solange Maria Simão ,cantora e compositora, fez parte da Mini-Guarda e também chegou a atuar no Programa Jovem Guarda, comandado por Roberto Carlos.
Em uma rápida descrição ela assim resumiu sua carreira artística:
"Com 10 anos ganhei um concurso para cantores mirins no Programa Carrossel, na TV Record, comandado por Randal Juliano e, na sua ausência, por Durval de Souza.
· Apresentação semanal no programa de Clarice Amaral -- estúdio da TV Cultura
· Participação semanal nos programas de José Carlos Romeu e Tatá, na Rádio Jovem Pan.
· Mini-Guarda, participação em toda a temporada, aos domingos, primeiramente no auditório da TV Bandeirantes; posteriormente no Teatro das Nações e Teatro Bandeirantes
· Participação nos encontros anuais da Jovem Guarda no Salão da Criança, no Ibirapuera
· Shows semanais, em São Paulo e interior, com a caravana da 1ª versão da novela "A Muralha", exibida pela extinta TV Excelsior.
· Participação, como convidada, no programa Jovem Guarda, durante a Campanha do Agasalho, promovida pela TV Record.
· Aprovada pela Equipe A (Manoel Carlos, Raul Duarte, Nilton Travesso e Carlos Manga), fui ganhadora de concurso na TV Record, em programa apresentado por Wilson Simonal.
Ela relembra: "Foi uma das minhas apresentações mais emocionantes, acompanhada pelo Regional do Caçulinha, fui aplaudida de pé, por todo o auditório do Teatro Record."

Solange Maria participou como intérprete no LP do selo Astor, "Os Reis da Mini-Guarda", onde gravou duas músicas, sendo uma de sua autoria "E o Vento Levou Prá Bem Longe Daqui." e a outra "Nunca Mais eu Voltarei" de Antonio Marcos e Mário Marcos, estas músicas depois fizeram parte de um compacto simples também lançado pela mesma gravadora. Ela foi destaque em algumas revistas da época como São Paulo na TV , Melodias e outras.

PARABÉNS A TIA ANA DE ZÉ PEQUENO



Na nossa caminhada
Temos que agradecer
Pelas coisas maravilhosas
Que Deus vem nos conceder
E as pessoas bondosas
Que ao nosso lado vão viver

Ana de Sousa Lima
Ou Ana de Zé Pequeno
Uma santa sem altar
Com um ar sereno
Que as agruras da vida
Fica mais ameno

Ela é irmã de meu avô
Outra pessoa querida
Que transbordou em amor
Por toda a sua vida
Ela também é muito amada
e por todos querida

Hoje é seu aniversário
Parabéns minha tia
Você que em nossa vida
Trouxe muita alegria
Deus lhe dê muita paz
Amor saúde e harmonia.

Israel Batista

sábado, 26 de março de 2016

''Vamos dividir o hambúrguer'', diz Suárez após "vitória" sobre Neymar


Atacante leva a melhor sobre o amigo em campo, com direito a gol no retorno,
mas perde a chance de dar a vitória ao Uruguai, em Recife, na noite de sexta


Metade para Suárez, metade para Neymar. Assim terminou a aposta entre os dois craques do Barcelona na última sexta-feira. Apesar de ter levado a melhor no quesito atuação individual, com direito a gol importante na Arena Pernambuco, o camisa 9 celeste avisou que vai dividir o hambúrguer com o amigo após o empate por 2 a 2 entre Brasil e Uruguai, pelas eliminatórias sul-americanas da Copa do Mundo 2018.
Neymar teve atuação irregular, assim como o time do técnico de Dunga. Bem no primeiro tempo, quando deu a assistência para o gol de Renato Augusto, apagado na etapa final, quando levou cartão amarelo. A advertência tira o camisa 10 da partida contra o Paraguai.
- Não, não ganhei a aposta do hambúrguer. Vamos comprar um e dividir - disse Suárez à TV Globo após a partida, antes de abrir um largo sorriso.
Já sem Neymar (Gabriel, do Santos, foi chamado para o seu lugar), o Brasil chegou a Porto Alegre nas primeiras horas deste sábado. Vai se preparar no sul do país para a partida contra o Paraguai. A viagem para Assunção está marcada apenas para a próxima segunda. A bola rola na terça, às 21h45 (de Brasília), no Estádio Defensores del Chaco, em Assunção, com transmissão ao vivo da Rede Globo, SporTV e GloboEsporte.com. Com oito pontos em cinco jogos, o Brasil ocupa a terceira posição nas eliminatórias para a Copa do Mundo da Rússia.
http://globoesporte.globo.com/futebol/selecao-brasileira/noticia/2016/03/vamos-dividir-o-hamburguer-diz-suarez-apos-vitoria-sobre-neymar.html

“Os Tártaros”, um conjunto que pertenceu à Jovem Guarda.

“Na década de 60 as garotas, na inocente efervescência da época, quando achavam um rapaz bonito diziam: “Que homem Bárbaro”! Com o passar do tempo, mudaram o cognome para Tártaro por acharem o boy mais dotado ainda…
Foi assim então que sem muitas pretensões, sugeri colocar o nome “Os Tártaros” no nosso grupo quando ainda estava em formação, e todos concordaram. Daí a mera coincidência com a banda Portuguesa de mesmo nome. Dei nome também ao conjunto “Os Capetas”, que era formado por irmãos dos integrantes dos Tártaros.” (por Walter Neves, membro do conjunto)
Da esquerda para a direita: Raimundo Carrero, Djilson Beirão, Walter Neves, José Araújo (de óculos) e Fred Monteiro.
Da esquerda para a direita: Raimundo Carrero, Djilson Beirão, Walter Neves, José Araújo (de óculos) e Fred Monteiro.
A primeira formação do conjunto fez história durante a fase da Jovem Guarda em Pernambuco, quando se apresentavam nas tardes de domingo no programa “Bossa Dois”, sob o comando de José Maria Marques, na TV Jornal do Comércio, Canal 2, nos Anos 60.
Da esquerda para a direita: Raimundo Carrero, Djilson Beirão, Walter Neves, José Araújo (de óculos) e Fred Monteiro. Pertenciam à gravadora de Pernambuco, a Mocambo. Os ensaios aconteciam na residência de José Araújo (Bass) na rua Geraldo de Andrade no Espinheiro.
Capa do compacto pela Mocambo
Capa do compacto pela Mocambo

Contracapa
Contracapa
Não podemos confundir com o grupo de Portugal com o mesmo nome, “Os Tártaros”. Fred Monteiro, na foto acima, o primeiro da direita para a esquerda, conta que Os Tártaros pernambucanos tomaram conhecimento da existência desse grupo posteriormente a sua criação aqui no Brasil. Fred Monteiro hoje é servidor público aposentado e possui um blog onde ele conta toda a história dos Tártaros pernambucanos, que juntamente com o conjunto The Silver Jets (do qual fez parte o nosso saudoso Reginaldo Rossi), foram os conjuntos mais badalados de Pernambuco e do Nordeste à época da Jovem Guarda.
Desta primeira formação, todos estão vivos e hoje são vovôs corujas. O Djilson dedica-se às atividades missionárias da Renovação Carismática. Fred Monteiro é aposentado pela Procuradoria da União. O José Araújo é um grande comerciante de peças eletrônicas e o Wálter Neves ainda continua na atividade advocatícia. O Raimundo Carrero (que, na foto é o primeiro da esquerda para a direita) saiu do conjunto logo após a gravação do compacto pela Mocambo. Hoje ele é escritor literário.
Hamilton Florentino conta que uma das muitas historias contadas por Fred Monteiro foi sobre o órgão Harmond trancafiado no Almoxarifado da TV Canal 2…
Em 1967, Sérgio Reis era uma das atrações no programa dominical BOSSA DOIS, comandado por José Maria Marques e Sérgio pediu para ser acompanhado pelos Tártaros. Quando transitava a caminho do auditório, Serjão avistou o famoso órgão e pediu ao produtor do programa, Geraldo Silva, para que os Tártaros pudessem tocar com aquele instrumento, uma vez que a gravação foi feita com um órgão da mesma marca. O produtor alegou a impossibilidade, O órgão estava trancafiado a sete cadeados. Era exclusivo de Sivuca, que se apresentava no programa NOITE DE BLACK-TIES, aos sábados à noite, na mesma emissora. Sérgio Reis ameaçou não se apresentar. Faltavam poucos minutos. O produtor telefonou para o dono da emissora, o senador F. Pessoa de Queirós. O comandante liberou o órgão sob uma condição: Assim que terminasse a apresentação de Sérgio Reis, o instrumento deveria ser guardado rapidamente. E, numa sessão de um intervalo comercial, a equipe de produção rapidamente retirou o órgão e o conduziram ao palco. Os Tártaros já estavam em seus devidos lugares e José Maria Marques anunciou a apresentação de Sérgio Reis. Fred Monteiro era o organista. Quando terminou a apresentação de Sérgio Reis, a equipe de produção invadiu o palco, com o programa ainda ao vivo, desligaram a fiação do órgão e carregaram-no de volta ao almoxarifado. Esse “causo” está no livro que Fred Monteiro publicou sobre Os Tártaros.
A primeira geração d`Os Tártaros (foto acima), que fez parte da Jovem Guarda pernambucana, tornou-se super conhecido não somente em Pernambuco e em todo o Norte/Nordeste mas em outras partes do Brasil. Foi o primeiro conjunto a utilizar o órgão eletrônico na região Nordeste e tudo começou com uma pianola da marca Hering que Fred Monteiro possuía. Fred fez uma adaptação de twiteres em cada orifício por onde saía o som das teclas. Os Tártaros se apresentaram no programa dominical com essa pianola “eletrônica” e ninguém percebeu que se tratava de uma pianola de brinquedo. Os Tártaros se apresentaram num clube social em Maceió, com essa pianola plugada quando Fred Monteiro tocou um improviso de um clássico dos grandes Mestres da Música Universal e todos os Tártaros gritavam: “DÁ-LHE PIANOLA!”….. (Esses “causos” estão no livro de memórias musicais sobre o conjunto, escritos por Fred Monteiro…. Em 1969, essa primeira geração tártara passou a batuta para um grupo liderado por Maristone, que continuou usando o nome Os Tártaros.
Walter Neves conta que Maristone foi o primeiro empresário do conjunto.
Lunático pelos Beatles e Rolling Stones, seu pseudônimo surgiu da junção de “Mário+Stones”. Na verdade a batuta foi passada para Mário Guimarães, que poderia ter sido o sexto componente dos Tártaros ainda na sua formação. Na dissolução da banda em 02/69, Mário Guimarães deu continuidade com Djilson e Waldilson. O Maristone é o primeiro ao lado direito na foto a seguir…
Os Tártaros com Maristone
Os tártaros - cancela com pedrão
Os tártaros - foto de jornal 2
Os tártaros - foto de jornal 3
Os tártaros - foto de jornal
Os tártaros - show
Atualmente o conjunto está formado com a terceira geração de músicos.
https://luciazanetti.wordpress.com/2015/01/28/os-tartaros-um-conjunto-que-pertenceu-a-jovem-guarda/

Clara Nunes


O que faz a música sem Clara? O que faz a música sem o Sabiá? Menina, mulher, voz, poesia e canção. Deus, Vós enviastes um ser vosso para nos alegrar, por que nos tirastes, Senhor? Sei que Ela canta nos Céus, alegrando Santos, Anjos e Orixás e a vós Senhor Deus. Sabiá, o poeta te saúda e te pede só mais um canto. Estejas onde estiveres, canta, Sabiá! O teu canto nos encanta, nos transforma em seres muito melhores.

Morre Raúl Cárdenas, treinador da seleção mexicana na Copa de 1970

Cidade do México, 25 mar (EFE).- Raúl Cárdenas, o treinador que levou a seleção mexicana às quartas de final da Copa do Mundo de 1970, que foi disputada no México e na qual o Brasil conquistou seu tricampeonato, morreu nesta sexta-feira aos 87 anos de idade na cidade de Cuernavaca, no estado de Morelos, no sul do país.
Nascido em 30 de outubro de 1928, Cárdenas foi um bom zagueiro que defendeu a seleção mexicana nas Copas de 1954 (Suíça), 1958 (Suécia) e 1962 (Chile).
Ao pendurar as chuteiras, Cárdenas se tornou treinador da seleção mexicana e aproveitou sua condição como anfitriã do torneio para colocá-la entre os oito melhores do mundo naquele Mundial.
Na primeira fase daquela competição, o México empatou sem gols com a poderosa União Soviética, goleou El Salvador por 4 a 0 e bateu a Bélgica pelo placar mínimo, o que garantiu os anfitriões nas quartas de final, na qual foram derrotados, por 4 a 1, para a Itália, que viria a ser a vice-campeã do torneio. EFE.
https://esportes.yahoo.com/noticias/morre-ra%C3%BAl-c%C3%A1rdenas-treinador-sele%C3%A7%C3%A3o-mexicana-copa-1970-032410617--spt.html

Brasil 2 x 2 Uruguai: Erros individuais atrapalham e Seleção cede empate no Recife


Não foi desta vez que o Brasil chegou à vice-liderança das Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2018. Com o empate por 2 a 2 diante do Uruguai, nesta sexta-feira (25), na Arena Pernambuco, a Seleção fica apenas na terceira colocação, atrás da própria Celeste e do Equador, líder da competição.
O início da partida deu indícios de que seria uma verdadeira festa no Recife. Não precisou nem de um minuto completo (42 segundos para ser mais exato) para o Brasil abrir o placar. Douglas Costa apareceu na área como um centroavante para concluir cruzamento de Willian. Se tudo se caminhava para vitória, o público presente no estádio ficou ainda mais esperançoso com o gol de Renato Augusto. O meio-campista aproveitou passe de Neymar – e erro de Álvaro Pereira – para aumentar a vantagem.
O panorama começou a ser alterado ainda no primeiro tempo. Carlos Sánchez passou nas costas de Filipe Luís e ajeitou, de cabeça, para Edinson Cavani, que deveria ser marcado por David Luiz, balançar a rede. O duelo passou a ter domínio do visitante somente no segundo tempo. No intervalo, Oscar Tabárez colocou Álvaro González na vaga de Cristian Rodríguez e o Uruguai se tornou dono do jogo.
Liderada por Luis Suárez, a Celeste criou as melhores oportunidades. O camisa 9, inclusive, foi o responsável por balançar a rede. Ele chegou antes de David Luiz na bola e finalizou cruzado. E o resultado poderia ser até melhor se o goleiro Alisson não estivesse em campo. O camisa 1 fez defesas impressionantes e evitou que o mandante deixasse o campo com uma derrota.

ILUSÃO


eu não quero menina
nesse dia tão lindo
nossos castelos de areia
o sol e mar consumindo

mas você é apenas ilusão
desse jovem apaixonado
que sonha com você agora
bem juntinho ao meu lado

desde o meu tempo de infância
procuro alguém para amar
mas o destino é cruel
nem todo tempo é pra se cantar

Israel Batista