domingo, 13 de março de 2016

Recife de Ouro e Prata


Vejo um Recife de ouro e de prata
Beija-me um sol reluzindo ao leste
Conta-me um vento partindo pro oeste
Que no Recife se tem boa nata

Sigo o percurso que a mim se desata
Vejo o imenso e azul do Celeste
Penso comigo, vento não disseste
Toda a paisagem merece uma carta

Cuido e escrevo na imaginação
Vejam, pois todos que fortuita data
Que me encontro nesta direção

Em cada ponto meu olho acata
Tudo o que vejo com muita emoção
Tanto deleite que quase me mata.

(Olinda, 14 de janeiro de 2016)
Ewertom Marinho

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