quarta-feira, 9 de março de 2016

PE decreta luto oficial de três dias pela morte de Naná Vasconcelos


Governador Paulo Câmara também divulgou nota sobre o percussionista.
Amigos do artista começam a chegar no Hospital da Unimed III

O governador Paulo Câmara decretou luto de três dias pela morte do percussionista pernambucano Naná Vasconcelos. O artista que faleceu na manhã desta quarta-feira em decorrência de complicações de um câncer de pulmão, no Hospital Unimed III, onde estava internado desde o último dia 29. A morte do artista pernambucano foi confirmada no início da manhã. Segundo informações da assessoria da unidade de saúde, Naná teve uma parada respiratória, passou por um procedimento, mas não resistiu e faleceu às 7h39.
Além do decreto, o chefe do Executivo estadual divulgou nota falando sobre o artista. "Pernambuco acordou triste. O silêncio causado pelo desaparecimento de Naná Vasconcelos em nada combina com a força da sua música, dos ritmos brasileiros que ele, como poucos, conseguiu levar a todos os continentes. Naná era um gênio, um autodidata que com sua percussão inventiva e contagiante conquistou as ruas, os teatros, as academias. Meus sentimentos e a minha solidariedade para com os seus familiares”, diz o texto.
Amigos e familiares do percussionista Naná Vasconcelos começaram a chegar ao Hospital Unimed III. Amigo de Naná há mais de 20 anos e membro da equipe, o contrarregra Edelvan Barreto, 54 anos, conta que sentiu um aperto no coração quando acordou nessa manhã. "Como eu tinha uma ligação muito forte com ele, senti no meu coração a partida dele. Resolvi vir direto para cá [hospital] e descobri que ele tinha descansado", retrata com voz embargada.
Para Edelvan, que se diz um anjo da guarda do percussionista, Naná deixará um legado de humildade, trabalho humanitário e cultura para o Brasil. "Era um amigo, um irmão. Tínhamos um carinho um com o outro, uma afinidade grande. A lembrança que fica é a mais bela possível. Ele era diferente de todos, um querido e gênio da música", completou o amigo de longa data.
Compositor há 32 anos, Gildo Brasáfrica, 45, tem em Naná um modelo a ser seguido como pessoa e ícone musical. Com arranjos de Ademir Araújo, no dia 9 de fevereiro, ele apresentou uma composição homenageando o percussionista. "Naná ainda vai mover a vida de muito músico por aí. O legado dele será infinito", acredita. O nome da música é "Naná mais de Orixalá"
http://g1.globo.com/pernambuco/noticia/2016/03/pe-decreta-luto-oficial-de-tres-dias-pela-morte-de-nana-vasconcelos.html

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