domingo, 13 de março de 2016

PROGRAMA DE GOVERNO DO CANDIDATO JOÃO SEM BRAÇO


( Literatura de cordel )
Meus amigos conterrâneos
Sou candidato a prefeito
Eu até que não queria
Mas aceitar foi o jeito.
Vou divulgar meu programa
Para quando for eleito.
Vocês podem confiarem
Nesse discurso que faço
Eu vou me candidatar
Sem medo nem embaraço.
Lula venceu sem um dedo
Posso vencer sem um braço.
A minha vida é aberta
É positivo o meu traço
Nada tenho a esconder
Na comparação que faço
Teresina foi Mão Santa
Várzea Alegre é João Sem Braço.
Meu boteco Cale a Boca
Dessa vez não vai calar
Sei que meus adversários
Vão querer questionar
Quem não tem boa proposta
Só trata de debochar.
Uma coisa que garanto
É a merenda escolar
Nenhuma criança nossa
Vai ficar sem merendar.
Se tem político com fome
Vá comer noutro lugar.
Eu sou do P.S.C.
Partido do Sítio Canto
Quando eu janto não almoço
Quando eu almoço não janto.
Eu só perdi esse braço
Porque botaram quebranto.
Não faço composição
Com nenhum outro partido
Quero fazer a gestão
Sem ficar comprometido.
Quem vota no João Sem Braço
Nunca fica arrependido.
Uma gestão transparente
É uma coisa que eu garanto
Quem quiser prevaricar
Vá procurar outro canto.
Tem muita gente rezando
Sem nem conhecer o santo.
Eu não sou de prometer
Para não poder cumprir
Mas meu bairro Sanharol
Vou fazer evoluir.
Quem vai cuidar do projeto
É o amigo Moacir.
Vou fazer meu gabinete
Na esquina de Jocel
O meu plano de gestão
Já está todo no papel.
Nomeei pra tesoureiro
O meu poeta Israel.
Vou doar para as crianças
Carrocel e pula pula
Sendo que a prioridade
É para quem for caçula.
Quem vai cuidar do projeto
É o amigo Zé de Lula.
Vou fazer um aeroporto
Que o velho tá acabado
Vou fazer irrigação
No meu vale do machado.
Vou fazer um viaduto
Da Varjota ao Roçado.
Vou comprar uma emissora
De rádio e televisão
Vou convidar Franzé Souza
Pra ficar na direção.
Vou instalar o complexo
Aqui no sítio Gibão.
Vou nomear Cláudio Souza
Meu assessor financeiro
O Neguim de Bolandeira
Vai ser nosso tesoureiro.
Secretário de cultura
Um poeta violeiro.
Eu pretendo indenizar
O posto de Vitorino
Vou fazer uma reforma
E transformar num cassino.
Boto para diretor
O amigo Jesus Sabino.
Durante a minha gestão
Não quero nada mal feito
Exijo da oposição
O mais irrestrito respeito.
Ninguém vai atropelar
O trabalho do prefeito.
Vou botar o Juiz Moro
Como Juiz titular
Vou botar Marina Silva
No conselho tutelar.
Vou acabar com a mesmice
Pra Várzea Alegre avançar.
Vou comprar dois pedalinhos
Para botar na lagoa
Um bote movido a remo
Para a minha patroa.
Vou convidar pra gerente
O amigo Luiz Lisboa.
Falei aqui pra vocês
Minha vida, minha história
Procurei fazer o bem
No meu passado de Glória.
Termino aqui com um convite
Para a festa da vitória.
Mundim do Vale.

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