terça-feira, 8 de março de 2016
O repúdio a transposição
Às vezes o progresso pega a mão da contra mão Quem disse que no Sertão tava precisando de transposição O que era fauna e flora exuberante está sendo enterrada no chão O que era um Rio São amanhã desolação Diga não a transposição! Diga não a transposição! Tome uma posição Saia da contra mão Faça mais uma canção Tal qual o azulão Quem já se viu de um Rio mudarem a direção Sem pedir a permissão? Do que o Sertanejo precisa é que melhor se reparta o pão. Rosemary Borges Xavier
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